Logo O POVO+
"Minha ficha ainda não caiu", afirma Ingrid Guimarães sobre morte de Paulo Gustavo
Pause

"Minha ficha ainda não caiu", afirma Ingrid Guimarães sobre morte de Paulo Gustavo

Edição Impressa
Tipo Notícia Por
Ingrid Guimarães (Foto: Globo/Estevam Avellar)
Foto: Globo/Estevam Avellar Ingrid Guimarães

Ingrid Guimarães tem uma vida atribulada, sempre com algum novo projeto diferente na manga. O mais recente, que foi exibido no GNT e está disponível no Globoplay, é o programa "Modo Mãe", no qual ela conversa com mulheres sobre maternidade. Em entrevista, também fala do grande amigo Paulo Gustavo, falecido vítima da covid-19.

Todo o Brasil sentiu a morte do Paulo Gustavo, mas para vocês, amigos mais próximos, o que foi perder esse amigo?
É um choque. Minha ficha nem caiu ainda. Não existe despedida pra uma pessoa como o Paulo, existe uma gratidão por ter sido amiga dele. Ele ainda tá muito vivo por aí.

Paulo Gustavo era atualmente o rei da bilheteria nacional, um sucesso que você também alcançou. Consegue pensar na comédia sem ele? A comédia continuará a ter boa audiência, mesmo sem o brilho dele?
Não sei. Eu tinha muito orgulho de estar ao lado dele como representante do cinema brasileiro. Ninguém substitui o Paulo, mas acho que a gente tem a função de continuar esse legado, acho que era isso que ele queria que eu fizesse.

Dedicar o "Modo Mãe" à dona Déa Lúcia, mãe do Paulo Gustavo, além de homenageá-la, teve o sentido de homenagear também todas as mães que perderam seus filhos nessa pandemia?
Paulo morreu na terça e o programa estreou dois dias depois. Eu não tinha nenhuma condição psicológica de divulgar nada, aí pensei na minha motivação para fazer esse programa, que na verdade era uma homenagem para as mães. Lembrei da história de vida da Déa, que trabalhou na noite a vida toda pra criar Paulo e Juju. Quis dar esse carinho para ela e para as mães que perderam filhos.

O que é ser mãe para você?
É a doação absoluta, a troca de prioridades. Acima de tudo, é o maior amor do mundo.

Passou por situações semelhantes aos relatados pelas entrevistadas do programa?
Várias! A identificação é absoluta, desde mães que escondiam que estavam grávidas para não perder o trabalho até as que choraram no banheiro no meio do trabalho porque tinham que desperdiçar o leite do peito.

 

O que você achou desse conteúdo?