Ex-candidato à Presidência da República, o empresário e administrador João Amoêdo (Novo) avaliou positivamente o projeto de reforma da Previdência apresentado pelo governo de Jair Bolsonaro (PSL).
"Foi positivo subir a idade média e subir o tempo mínimo de contribuição", afirmou o presidente nacional do Novo. Amoêdo participou ontem de encontro em Fortaleza para oficialização da executiva estadual da sigla.
Para o dirigente, "ter essa escada com as alíquotas crescentes, para diminuir a desigualdade", é um dos pontos fortes da reforma.
Também empresário, Geraldo Luciano foi empossado como presidente estadual do partido no Ceará em evento com mais de mil pessoas em auditório de um hotel em Fortaleza.
Em resposta a um dos presentes ao seminário, que perguntou a Geraldo se era favorável à privatização do BNB, ele disse que "não tem sentido discutir privatização do banco".
E complementou: "No limite, o que o Governo Federal poderia pensar em fazer é uma divisão das funções do banco. Da área comercial, que tem mais a ver com o Banco do Brasil e a Caixa, e da área de fomento, que tem mais a ver com BNDES".
Em seguida, enfatizou: "O BNB é 'imprivatizável', já até criei uma palavra sobre isso".
Durante esta semana, rumores sinalizaram que o ministro da Economia, Paulo Guedes, tem demonstrado que o BNB pode ser anexado pelo BNDES, banco de fomento federal que assumiria as suas funções. Até agora, o Planalto ainda não indicou quem deve presidir a instituição.
A possibilidade de extinção do BNB tem gerado descontentamento entre governadores e parlamentares do Nordeste. Deputado estadual pelo MDB no Ceará, Danniel Oliveira criou uma frente de defesa do BNB, para a qual está colhendo assinaturas na Assembleia Legislativa do Estado. Nessa quinta-feira, Oliveira, que é sobrinho do ex-senador Eunício (MDB), já havia recolhido 37 nomes.