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Vereador denunciou OS que quer gerir Hospital da Mulher
Politica

Vereador denunciou OS que quer gerir Hospital da Mulher

Psol do Rio. Contratos
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Tipo Notícia

Vereador pelo Psol do Rio de Janeiro, Paulo Pinheiro (Psol-Rio) apresentou denúncia contra o Centro de Estudos e Pesquisas Dr. João Amorim (Cejam), organização social interessada em gerir o Hospital da Mulher.

Segundo o parlamentar, a Cejam, que administra o Hospital Municipal Evandro Freire, localizado na Ilha do Governador, bairro carioca, apresentou gastos suspeitos durante a execução de contrato com a Prefeitura do Rio, ainda em 2016.

O parlamentar, então, entrou com pedido de auditoria nos contratos de nove entidades, entre as quais a Cejam.

De acordo com Pinheiro, outra "irregularidade é que a OS nunca cumpriu todos os itens previstos no edital" de funcionamento das organizações na cidade. "Na pressa de inaugurar o hospital, a Cejam trouxe para cá profissionais de São Paulo", contou.

Segundo ele, todas as despesas desses médicos de fora do Estado, não previstas no contrato de gestão, foram custeadas indevidamente por recursos repassados pela Secretaria da Saúde do Município.

"Havia notas fiscais de passagens aéreas, de viagens e jantares em restaurantes luxuosos, com contas que chegavam a R$ 1,7 mil", disse, referindo-se a gastos detectados por auditoria realizada pelo Tribunal de Contas dos Municípios (TCM).

Apesar disso, afirma Pinheiro, a Cejam permanece à frente do equipamento, o único que ainda gerencia no Rio.

"Já passaram os quatro anos de contrato, mas foram dando aditivos. Já havia problemas suficientes para romper com a entidade", defendeu. "Eu brinco que aqui no Rio a prefeitura é má gestora e muito pior como reguladora."

Para ele, a gestão de unidades de saúde por organizações sociais "é um modelo sem sucesso e contaminado pela corrupção".

O POVO fez contato com a Cejam ao longo do dia de ontem, mas não obteve retorno até o fechamento da edição.

 

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