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Pagamento não dará desequilíbrio
Politica

Pagamento não dará desequilíbrio

Segundo PGE. Governo do Ceará
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O procurador-geral do Estado, Juvêncio Vasconcelos Viana, esteve à frente da negociação com a classe, representando o Estado. Segundo ele, a questão demandou um ano de conversas com os professores. Paralelo a isso, esperando que o dia de ontem chegasse, o Governo do Ceará já vinha programando o caixa.

"O Estado foi se programando, porque isso foi um valor chegado a partir de um equilíbrio para não perder o mais importante, o equilíbrio fiscal".

Argumenta ainda que a demanda dos professores estava "muito maior" do que o valor final. E questiona: "De que adiantaria celebrar um acordo ou chegar a acordo que não fosse nunca pago?".

Para Viana, o momento foi histórico para o Ceará. Ele elogiou o trabalho dos colegas de PGE, da Justiça do Trabalho e dos professores. Citou ainda a presença do presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), ministro Renato de Lacerda, para ressaltar a "estatura do momento".

Sobre os 27 anos até que se chegasse à conclusão do impasse judicial entre Estado e categoria, minimizou, afirmando que não "se fala mais das armas, não se fala mais dos tanques que se colocou no combate, lado a lado".

Para ele, a conciliação só foi possível porque as partes tiveram de ceder. "Porta aberta, casa aberta, diálogo, então essas foram as armas nessa fase final". (Carlos Holanda)

 

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