Em longa nota publicada em resposta às declarações que ouviu em coletiva, o deputado federal Heitor Freire (PSL) tratou, tópico a tópico, as acusações. Se André Fernandes e Delegado Cavalcante dizem que a insatisfação silenciosa se deu pela tentativa de tratar problemas internamente e que foram excluídos no último 31 de dezembro da direção estadual, Freire rebate. Segundo ele, a exclusão nunca ocorreu.

"O que houve na verdade, os fatos e a lógica demonstram, foi um acordo com os denunciantes para que o Sr. André Fernandes ocupasse e presidisse a Comissão Provisória do PSL no Município de Fortaleza e o Sr. Francisco de Assis (Delegado Cavalcante) fosse indicado líder na Assembleia Legislativa", escreve o deputado.

Ele define a denúncia como absurda, já que Fernandes, até recentemente, presidiu a comissão provisória do PSL Fortaleza. "O que demonstra que além de má-fé, a acusação chega a ser doentia." Na esteira desse assunto, ele qualifica as mentes dos deputados estaduais como "fétidas e ansiosas por poder".

Sobre suposto uso irregular de verba pública, Freire alega que "chega a ser cômico o arcabouço comprobatório utilizado pelos denunciantes." Salienta que o fato de o gabinete ter mesmo CNPJ da Lumens Light não representa nada além de domicílio fiscal. Ele destaca que a empresa mencionada não funciona na rua Frei Mansueto desde o ano passado.

Freire pontua o comunicado afirmando que a denúncia fere não somente ele, mas o partido. E promete medida judicial: "Além de leviana, a denúncia é passível de medidas mais drásticas para fins de responsabilizar os denunciantes em razão da desfaçatez e ausência de cautela."