Vereadora recém-filiada ao PT, Larissa Gaspar afirma que ainda não firmou postura no segundo turno das eleições petistas para o comando da sigla na Capital.
"Não defini que candidatura irei apoiar. Vou conversar com ambos os candidatos ao longo da semana", respondeu.
Na nova etapa da disputa enfrentam-se o também vereador Guilherme Sampaio, sem o aval de medalhões do partido, e Raimundo Ângelo, conhecido como Raimundinho, que tem os deputados federais Luizianne Lins e José Guimarães a seu lado.
Na etapa anterior, Larissa apoiou Liliane Araújo, que ficou em terceiro lugar e cuja candidatura mantinha laços com o grupo mais próximo do governador Camilo Santana (PT).
Perguntada sobre os fatores que devem determinar a escolha do novo dirigente municipal, Larissa falou que os três postulantes na primeira fase "representavam boas candidaturas para conduzir os rumos do PT", mas que é preciso "renovar as instâncias partidárias".
A parlamentar, todavia, não quis antecipar juízo. "Vamos aguardar o resultado do processo", disse. Para ela, independentemente do nome a ser consagrado nas urnas, é tarefa primordial "que o candidato reorganize o partido e as setoriais".
Além disso, defende a petista, tem de manter "diálogo com o campo progressista e capacidade de se aproximar das bases, de estar nas comunidades".
Sobre a influência do bloco pró-Liliane no desfecho do processo, a vereadora reconhece que o grupo "certamente tem um peso nessa disputa", mas o "fundamental é estar conversando com o conjunto de filiados do partido".
Em relação aos debates sobre 2020 e uma virtual aliança com o PDT de Roberto Cláudio na corrida ao Paço, a parlamentar foi categórica: "Não tem nada a ver o PDT com o PT. Forças externas não influenciam (na eleição). O PT tem que se fortalecer interna e externamente". (Henrique Araújo)