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Mortes têm de ser atribuídas a "politiqueiros bolsonaristas"
Politica

Mortes têm de ser atribuídas a "politiqueiros bolsonaristas"

Ciro Gomes.
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O ex-governador do Ceará, Ciro Gomes (PDT), disse à reportagem do O POVO que os pelo menos 170 homicídios ocorridos durante a paralisação de policiais militares no Estados têm de ser atribuídos a "politiqueiros bolsonaristas que estão usando a boa-fé de garotos que fizeram concurso recentemente, que sabiam que a realidade de salário era essa."

Por mais que não tenha citado ninguém, os líderes políticos com ascendência em vários setores da tropa são, por exemplo, o deputado federal Capitão Wagner (Pros), os deputados estaduais Soldado Noelio (Pros) e Delegado Cavalcante (PSL), além do vereador Sargento Reginauro, prestes a ingressar na legenda de Wagner.

Wagner, aliás, aparece na dianteira das pesquisas de intenção de voto para a Prefeitura de Fortaleza realizadas até então. No contexto de fala contrária à presença da deputada federal Major Fabiana (PSL-RJ), Ciro já havia chamado Wagner de "o canalha daqui."

O irmão do ex-presidenciável, o senador licenciado Cid Gomes (PDT), se recupera em casa de dois disparos dos quais foi vítima ao tentar investir contra amotinados em Sobral.

Wagner, inclusive, já anunciou nas redes sociais que solicitará periciamento de vídeo à Polícia Federal. A possibilidade aventada por ele é de que Cid possa ter disparado inicialmente, com arma modelo Beretta.

"O Ceará está pagando com estes entendimentos do Camilo R$ 4,5 mil para um garoto começar como soldado (o que pode ocorrer até 2022)". E adicionou: "Não digo que isso é muito dinheiro. Apenas não é razoável para que você extrapole (limites fiscais) e não consiga pagar. Simplesmente essa é a razão", comentou Ciro. Ele foi abordado por O POVO no Aeroporto de Fortaleza. (Colaborou Ítalo Cosme)

 

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