Logo O POVO+
Reajuste volta a tramitar nesta quarta-feira
Politica

Reajuste volta a tramitar nesta quarta-feira

Mensagem do governo. Acordo
Edição Impressa
Tipo Notícia

O presidente da Assembleia Legislativa do Ceará (ALCE), José Sarto (PDT) voltou a falar sobre a tramitação da mensagem do Governo do Estado que propõe reajuste para policiais militares no Ceará. A proposta é fruto de acordo construído antes da paralisação entre governo, deputados da base e representantes das associações ligadas à categoria.

Após aprovação, ontem, da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) relativa à proibição de anistia para amotinados, Sarto comentou a decisão e declarou que a matéria sobre o reajuste já deve começar a ser discutida hoje.

O presidente deixou claro que os recentes acontecimentos não irão interferir na reestruturação salarial da categoria, que passará a ser discutida na Casa. "Certamente, se houver ainda alguma possibilidade de mobilizar para atender as questões que sejam da tropa de um modo geral, a Assembleia é sensível a isso. Mas há um limite orçamentário, que é o limite de R$ 495 milhões. Creio que a partir de amanhã a gente já começa", informou.

O deputado estadual defendeu a aprovação da PEC, justificando com o anseio popular e com a própria Constituição Federal. "É um processo muito simples. O artigo 142 da Constituição proíbe a sindicalização e a greve (para integrantes de Forças Armadas). O ministro da Justiça disse isso. O ministro da Defesa disse isso. O ministro-chefe da AGU disse isso. O professor de cursinho deputado (Capitão) Wagner disse isso. Então, é proibido, é crime militar fazer motim", avaliou.

Sarto usou de exemplo a paralisação de policiais militares de 2011/2012, afirmando que o componente político presente no motim é inegável. "Veja a última greve, quando surgiram lideranças políticas. E eu tenho certeza absoluta que parcela considerável se deixa manusear e manipular. Nós temos aí coisas seríssimas" completou.

O deputado pediu que a população acompanhe atentamente o cenário político atual. "Este ano temos eleição, à semelhança do que houve em 2012", finalizou. (Filipe Pereira)

 

O que você achou desse conteúdo?