Principal opositor do nome ligado ao governismo na Capital nas disputas de 2020, o deputado federal Capitão Wagner (Pros) disse que não está preocupado com quem irá representar as forças do PT e PDT na eleição.
"Acredito que a definição de alguns adversários e a indefinição de outros não pode pautar nosso trabalho", comentou o parlamentar.
Wagner já concorreu à Prefeitura de Fortaleza em 2016, quatro anos depois de se eleger vereador. Foi ao segundo turno contra Roberto Cláudio (PDT), que o derrotou, reelegendo-se.
Quatro anos depois, o deputado tenta mais uma vez conseguir maioria dos votos para ocupar a cadeira de prefeito. Desta vez, com uma conjuntura nacional diferente e um presidente da República alinhado.
É de olho principalmente em Capitão Wagner, mas também na deputada federal e ex-prefeita Luizianne Lins, que o PDT tenta costurar uma aliança ampla que abarque os principais partidos do arco de sustentação de Camilo Santana e RC.
A tese foi defendida pelo ex-presidenciável Ciro Gomes em entrevista ao O POVO na última segunda-feira, 1º. Segundo ele, o PDT vai tentar armar uma composição com petistas para enfrentar o nome do bolsonarismo na Capital.
A manobra esbarra nas dificuldades de entendimento entre as duas siglas em Fortaleza. Dentro do PT, a candidatura de oposição a RC foi a proposta que deu vitória ao vereador Guilherme Sampaio na briga pela presidência municipal.
(Henrique Araújo)