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PSL ganha R$ 5,7 mi a mais de fundo com revisão de cálculo
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PSL ganha R$ 5,7 mi a mais de fundo com revisão de cálculo

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Ex-partido do presidente Jair Bolsonaro, o PSL vai ganhar R$ 5,7 milhões a mais do fundo eleitoral após o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) revisar a distribuição dos R$ 2 bilhões de recursos públicos destinados ao financiamento das campanhas deste ano. A legenda segue no posto de segunda com mais recursos do fundo, com um valor atualizado de R$ 199,4 milhões, atrás apenas do PT, que vai receber agora R$ 201,3 milhões. No caso dos petistas, o repasse aumentou apenas R$ 371 mil com os novos cálculos.

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Por outro lado, o PSD foi a sigla que mais perdeu com a mudança, vendo sua fatia do fundo passar de R$ 157,1 milhões para R$ 138,8 milhões. Um encolhimento de 18,3 milhões.

O ranking dos que tiveram "prejuízo" com o recálculo é seguido por Podemos, Pros e MDB, que deixarão de receber R$ 10,68 milhões, R$ 7,47 milhões e R$ 6,6 milhões, respectivamente. Agora, o repasse para esses três partidos será da ordem de R$ 77,96 milhões para o Podemos, R$ 37,18 milhões para o Pros e R$ 148,2 milhões no caso dos emedebistas.

Já a lista dos que saíram ganhando é liderado pelo PTB, que vai receber R$ 11,55 milhões a mais com a revisão dos repasses do fundo eleitoral, seguido por Rede (R$ 8 milhões), Patriota (R$ 7,6 milhões) e Democratas (R$ 6,2 milhões). Agora, o PTB vai ganhar R$ 46,6 milhões e a Rede, R$ 28,4 milhões. O repasse para o Patriota e o DEM passa a ser de 35,1 milhões e R$ 120,8 milhões, respectivamente.

Criado pelo Congresso como alternativa à proibição do financiamento eleitoral por empresas, o fundo será utilizado para custear as campanhas políticas pela segunda vez. Na última terça-feira, o TSE decidiu recalcular o fatiamento, após partidos questionarem a Corte Eleitoral sobre um dos critérios utilizados na divisão dos recursos - a bancada de senadores de cada sigla. Antes, o TSE havia dividido considerando o número de senadores que cada partido mantinha atualmente.

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