Eles eram a maioria dos convidados presentes à inauguração das obras da transposição das águas do rio São Francisco nessa sexta-feira, 26.
Dividindo a atenção do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), eram seis deputados federais e outros três estaduais - todos do Ceará.
Estavam lá os federais Capitão Wagner (Pros), Jaziel Pereira (PL), Pedro Bezerra (PTB), Domingos Neto (PSD) e os tucanos Danilo Forte (PSDB) e Roberto Pessoa, que se licenciou do mandato.
Desse grupo, ao menos dois são pré-candidatos a prefeituras: Wagner em Fortaleza e Pessoa em Maracanaú. Neto, embora não postulante, é filho de Patrícia Aguiar, deputada estadual e concorrente ao comando do Executivo de Tauá.
Bezerra é filho de Arnon, com quem divide, além do sobrenome, o domicílio partidário. Prefeito de Juazeiro do Norte, foi o pai quem recepcionou o presidente no aeroporto do município.
Dos estaduais, participaram da agenda presidencial Silvana Oliveira (PL), Delegado Cavalcante e André Fernandes, os dois últimos do PSL, partido presidido pelo deputado federal Heitor Freire, ausente da festa bolsonarista à margem do canal que havia pouco tinha recebido água.
Candidato ao Paço, Wagner admitiu expectativa para a chegada das águas do "Velho Chico" na região. E ressaltou: "Vamos trabalhar agora para que o Governo do Estado cumpra a sua parte".
Sobre a não participação de Camilo Santana (PT) no compromisso de Bolsonaro, o parlamentar, adversário do grupo político do governador, criticou o petista.
"Todo mundo reclama que Bolsonaro tem problemas com as instituições, mas o governador deu uma demonstração de que faz a mesma coisa", avaliou.
Para ele, "o governador se negar a estar presente (na inauguração das obras) é uma demonstração de desrespeito à instituição da Presidência da República e ao estado do Ceará, que tanto tem sido beneficiado pela gestão do presidente".
Também aliado do presidente, Jaziel ecoou o discurso: "Ele é governador do Estado. Foi entregue uma obra grandiosa, fruto do imposto de todos. Independentemente de governos que passam, mas o Brasil fica".