Uma série de peças publicadas nas redes sociais assinada por entidades como União Nacional dos Estudantes (UNE), União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), dentre outras, contesta a proposta apresentada pelo Governo Federal no último sábado. Para essas agremiações, é inaceitável que o novo Fundeb seja posto em prática somente em 2022.

"O governo Bolsonaro, aproveitando que o Fundeb não entrará na lei do Teto de Gastos, prevê que 50% dos recursos novos de contribuição da União sejam transferidos para o Programa Renda Brasil, com o objetivo de pagar auxílio direto para as famílias", escrevem no comunicado.

E emendam, concluindo sobre o tópico: "Os recursos do Fundeb são para garantir a existência da educação básica! Não podem ser desvirtuados. É preciso prioridade."

Outro ponto criticado é a permissão concedida pela gestão na Bolsonaro na proposta para que os entes da federação paguem aposentadorias e pensões com valores do Fundo. E também que estes recursos sejam direcionados às matrículas na rede privada de ensino. (CH)