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Ricardo Barros defende distribuição de cargos
Politica

Ricardo Barros defende distribuição de cargos

| NOVO LÍDER DO GOVERNO |
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Tipo Notícia
Fortaleza, CE, Brasil, 12-01-2017: Ricardo Barros, ministro da saúde, visita Instituto Doutor José Frota (IJF) ao lado do Camilo Santana, governador do Ceará, e Roberto Cláudio, prefeito de Fortaleza. (Foto: Mateus Dantas / O Povo) (Foto: MATEUS DANTAS)
Foto: MATEUS DANTAS Fortaleza, CE, Brasil, 12-01-2017: Ricardo Barros, ministro da saúde, visita Instituto Doutor José Frota (IJF) ao lado do Camilo Santana, governador do Ceará, e Roberto Cláudio, prefeito de Fortaleza. (Foto: Mateus Dantas / O Povo)

Novo líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (Progressistas-PR) defendeu a distribuição de cargos no governo para fortalecer a articulação no Congresso. Em entrevista à Rádio Eldorado, de São Paulo, disse ainda que é preciso "enfrentar a corporação dos servidores públicos" para aprovar a reforma administrativa.

Barros assumiu o lugar do deputado Major Vitor Hugo (PSL-GO), em um gesto do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) que consolida a aliança com o centrão. O cargo de líder do governo na Câmara é importante por ser a ponte entre o Planalto e os parlamentares.

 

Na entrevista, Barros afirmou que "é absolutamente justo" que os partidos que deem governabilidade ao presidente tenham participação programática no governo.

"A nossa Constituição tem o presidencialismo de coalizão e é absolutamente justo que os partidos que vão dar governabilidade, que vão permitir o governo aprovar matérias que ele prometeu na campanha, tenham elementos de seu partido no governo, fazendo o programa de cada partido, é assim que funciona o Brasil", disse.

O novo líder do governo na Câmara assume agora com a missão de melhorar a comunicação o Planalto e o Congresso, em um momento em que as tratativas para as principais reformas - a administrativa e a tributária - estão paradas.

Segundo o deputado, para a reforma administrativa, o principal desafio será enfrentar os servidores de carreira. "Claro que há sim uma grande resistência da corporação de servidores públicos que abduziu o Orçamento da União. Mas vamos enfrentar essa corporação, vamos enfrentar as dificuldades que aparecerem para que os brasileiros, em especial os contribuintes e aqueles que precisam do auxílio do Estado, sejam prioridade, e não a corporação dos servidores que levaram a grande vantagem nas discussões orçamentárias."

Em um discurso de despedida do cargo de líder do governo na Câmara, Major Vitor Hugo atribuiu a mudança a uma nova "conformação de forças" políticas.

"O presidente da República tomou a decisão, que foi anunciada por mim e pelo novo líder do governo (Barros), que deve ser indicado formalmente na terça-feira que vem (18), de fazer uma troca na liderança, avaliando o novo cenário político e o novo cenário da Câmara, da conformação de forças aqui", afirmou Vitor Hugo, na tribuna da Casa.

Segundo ele, no período que ficou à frente do posto de líder do governo, sempre defendeu as posições de Bolsonaro, a quem disse ter "gratidão eterna". "Foram 19 meses em que nós defendemos os pontos de vista do presidente da República neste plenário e nas comissões", afirmou o deputado. (Agência Estado)

 

PSL

Jair Bolsonaro (sem partido) relatou, em live ontem, que recebeu convites para se filiar a três partidos, sendo um deles o PTB de Roberto Jefferson. Além dos convites que diz ter recebido, ele admitiu conversar também com o PSL, partido por qual se elegeu em 2018

 

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