Lançado oficialmente ontem em convenção do Psol, o agora candidato à Prefeitura Renato Roseno endereçou críticas às forças do governismo, representadas pelo postulante José Sarto (PDT), e da oposição, aglutinadas principalmente em torno de Capitão Wagner (Pros).
"Nem bolsonarismo, nem hegemonismo. Nem a oligarquia, nem o medo e o ódio. Nem a força das máquinas, nem a força das armas", citou o deputado estadual.
O socialista foi o quinto concorrente a ser homologado na corrida pela sucessão do prefeito Roberto Cláudio (PDT). Presente pela terceira vez numa eleição municipal, promete chegar ao segundo turno.
"A cidade vai ter um governo para as periferias porque a periferia tem muito a ensinar ao centro", disse à militância que acompanhava o discurso, parte presencial e parte virtualmente.
Roseno também fez menção às alianças do PT em cidades do Cariri, onde o partido chegou a se coligar com o PSL, partido pelo qual Jair Bolsonaro se elegeu presidente em 2018. "O pessoal quer fazer aliança contra o fascismo e chega em Juazeiro e se alia com bolsonarista. Que coerência é essa?", questionou.
Ainda de acordo com o postulante, é crucial agora firmar "compromisso ético" para "viver junto a possibilidade de reescrever a história" de Fortaleza.