As candidaturas de Heitor Férrer (SD) e Célio Studart (PV) reafirmaram ontem propostas e discursos dos quais lançaram mão nos dias de corrida ao Poder Executivo Municipal.
Férrer renovou, em inserção nas redes sociais, o compromisso com a implantação do programa batizado de "Meu Ginecologista", cuja proposta central é levar um profissional da área para cada um dos 116 postos de saúde de Fortaleza.
Ele também se dirigiu aos acometidos pela catarata, lesão ocular que pode ocasionar cegueira. "Farei convênio com todas as clínicas particulares de oftalmologia para operar cataratas", prometeu.
Célio Studart (PV) assegurou que capacitará a Guarda Municipal de Fortaleza (GMF) para lidar com práticas de preconceito, como o racismo e a homofobia. Mais uma vez, ele intitulou os adversários de "candidatos da Covid", em razão das campanhas que, antes da determinação do TRE-CE, investiram em carreatas e "bicicletaços".
Desde o início da disputa, o deputado federal tem criticado a organização das campanhas adversárias, que segundo ele, são incompatíveis com a realidade de pandemia ainda presente.
"Se eu não for para o segundo turno, os dois candidatos que irão para o segundo turno, já ouvi dizer, querem voltar as carreatas de Covid", disse. "Eles pediram para você ficar em casa e na campanha fizeram isso", acrescentou, ponderando que irá à segunda etapa.
Em vídeo para o Instagram, Célio denunciou ser alvo de conteúdos fraudulentos, "falando da minha sexualidade, dizendo que o meu pai mata gato, meu pai é um médico. Falando que eu traio a minha noiva, não tenho nem noiva."
Renato Roseno (Psol) foi às ruas se somar à própria equipe em atividades de panfletagem. Ele posicionou militantes em 50 pontos da Cidade para espalhar as ideias contidas na plataforma de governo da candidatura. Ainda fez paradas na Praça do Ferreira, no Centro, e na avenida Carapinima, que corta o bairro Benfica.
Horas após a divulgação da quarta rodada da pesquisa O POVO/Datafolha, Roseno veiculou vídeo que se lança contra a candidatura apoiada por Bolsonaro, a de Wagner, e contra os partidos que há anos governam a Cidade em aliança. "Os candidatos que estão na frente brigam por poder. Nós queremos outra política." (Carlos Holanda)