Os candidatos da Polícia Militar que buscavam representatividade na Câmara Municipal de Fortaleza acabaram perdendo espaço na corrida eleitoral. O resultado das urnas não trouxe a conquista esperada pelo grupo de apoiadores da classe.
Cabo Sabino (Avante), ex-deputado federal e apontado como líder do motim da PM no Ceará, angariou 2.589 votos, o que representa 0,20% da preferência do eleitor.
Durante a paralisação, a Controladoria Geral de Disciplina chegou a afastar o ex-deputado da Polícia Militar do Ceará por "incapacidade moral do mesmo de permanecer nos quadros" da segurança pública estadual.
Em dezembro de 2019, policiais e bombeiros militares organizaram um ato reivindicando melhoria salarial. Por lei, policiais militares são proibidos de fazer greve.
Cabo Monteiro (PROS), outro nome que esteve à frente da paralisação da PM, também não conseguiu ganhar projeção eleitoral. O candidato conquistou apenas 2.044 votos, representando um total de 0,16% dos computados.
O vereador Sargento Reginauro (PROS), que compõe o Corpo de Bombeiros Militar, foi reeleito com 5.242 votos, conseguindo conquistar 0,41% da preferência do eleitor. A representação militar é uma de suas pautas.