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Sarto sinaliza possibilidade de chamar vereadores para gestão municipal
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Sarto sinaliza possibilidade de chamar vereadores para gestão municipal

Definição do secretariado passa ainda por eleição da Mesa Diretora na CMFor; Também há expectativa de que membros da atual gestão RC permaneçam à frente de pastas
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ROBERTO Cláudio fez ontem última reunião de secretariado ao lado de Sarto e Antônio Henrique (Foto: Thais Mesquita)
Foto: Thais Mesquita ROBERTO Cláudio fez ontem última reunião de secretariado ao lado de Sarto e Antônio Henrique

O prefeito eleito de Fortaleza, José Sarto (PDT), ainda não definiu os nomes que irão compor o secretariado de sua gestão à frente da Prefeitura. Entretanto, sinalizou que poderá convocar vereadores da base aliada, bem como reaproveitar membros da atual gestão Roberto Cláudio (PDT), após articulações com parlamentares e bancadas. A informação foi confirmada pelo próprio Sarto, na manhã desta sexta-feira, 11, durante a última reunião do secretariado do prefeito Roberto Cláudio em hotel localizado na Praia do Futuro.

"Nomes podem ser aproveitados, mas não os tenho ainda. Na última etapa da transição vamos elaborar isso, vamos ter o diagnóstico completo, órgão por órgão, e depois disso vamos passar para ver quem traduz o melhor perfil para execução das políticas públicas", pontuou Sarto ao falar do processo de transição governamental. O vice-prefeito eleito de Fortaleza, Élcio Batista (PSB), também reforçou intenção de reaproveitar pessoal da gestão RC. "Hoje, a Prefeitura tem grandes quadros que podem sim fazer parte de um futuro governo, mas a decisão cabe ao Sarto", concluiu.

A convocação de vereadores é alternativa provável na formação da equipe governista. Durante a reunião, Sarto disse que muitos parlamentares são “qualificados” e que já “conversou com algumas bancadas”, apesar de ainda não ter dialogado individualmente com parlamentares.

Um grupo de vereadores de Fortaleza esteve presente na reunião do secretariado de RC na última sexta-feira. Entre eles o presidente da Câmara Municipal de Fortaleza (CMFor), Antônio Henrique (PDT), o líder do prefeito, Ésio Feitosa (PSB), além de Gardel Rolim (PDT).

FORTALEZA, CE, BRASIL, 11.12.2020: Prefeito Roberto Claudio faz ultima reuniao com o secretariado, no Hotel Gran Mareiro, com a presenca do Prefeito Eleito, Jose Sarto (Foto: Thais Mesquita/O POVO)
Foto: Thais Mesquita
FORTALEZA, CE, BRASIL, 11.12.2020: Prefeito Roberto Claudio faz ultima reuniao com o secretariado, no Hotel Gran Mareiro, com a presenca do Prefeito Eleito, Jose Sarto (Foto: Thais Mesquita/O POVO)

Ésio não se reelegeu no pleito deste ano, mas é cotado por colegas para assumir alguma pasta da gestão Sarto, embora ainda não se saiba qual.

A indefinição sobre os nomes para as secretarias perpassa ainda a eleição para a nova Mesa Diretora da CMFor. Candidato à reeleição para a Presidência do Parlamento, Antônio Henrique disse que há expectativa de que Sarto chame vereadores para seu secretariado. “Os vereadores são capacitados. Estamos acompanhando, mas ainda não nos foi comunicada nenhuma decisão. Estamos esperando o prefeito chamar para conversar”, disse.

Sobre a formação da chapa para a Mesa Diretora, Henrique informou que pretende fechá-la até o dia 31 de dezembro. “Estamos trabalhando o meu nome para continuar à frente e conversando com todas as bancadas. Acredito que teremos chapa única; o objetivo é um consenso”, disse, reconhecendo também chance de que grupo da oposição lance candidatura. Segundo o parlamentar, a composição de sua chapa vai procurar “obedecer da melhor maneira possível o critério de proporção partidária”.

O futuro prefeito de Fortaleza também não descarta a criação de novas secretarias e a extinção de pastas existentes, mas alega não pretender fazê-lo em um primeiro momento. “A gente está num processo de crise. Pode-se até pensar, mas neste momento é necessário cuidar do que nós temos, que é a Saúde e o emprego e renda. Estamos na iminência do fim do auxílio emergencial e da crise econômica. Acho que a gestão tem que cuidar da proteção aos cidadãos nas condições básicas. Mudança estrutural fica para um segundo momento, se houver necessidade”, finalizou Sarto.

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