O prefeito Roberto Cláudio (PDT) apostou ontem na saúde como a área onde o sucessor José Sarto (PDT) deverá ter melhor desempenho durante a gestão. Destacando a carreira do correligionário como médico e dirigente de unidades de saúde, o prefeito fez ainda balanço de uma série de obras da Prefeitura que gostaria de ter concluído, mas que ficarão para o sucessor.
"Acho que a saúde foi uma área onde a gente já avançou, e o Sarto é médico, trabalhou e trabalha na assistência de ponta, que conhece a realidade do SUS. A gente conseguiu fazer um planejamento importante, entregamos muita coisa, mas falta fazer outro tanto. Acho que o Sarto tem todo o preparo, tem equipe, tem conhecimento para poder fazer as ações da saúde", diz.
"Já sobre obras (que não foram concluídas), tem muita coisa que eu planejei entregar esse ano e, por conta de uma ou outra razão, não vou conseguir concluir. Temos muitas ações que foram planejadas, pensadas, captados os recursos, e que eu gostaria muito de deixar como legado, mas que não vou poder entregar ainda neste ano", diz o prefeito.
O prefeito atribui parte significativa dos atrasos à complicações provocadas no ramo da construção civil pela pandemia do novo coronavírus, que afetou prazos e regras para o funcionamento de obras. "Boa parte disso foi causado pela própria pandemia, que impactou muito esses prazos e as construções, acabou tendo muitas limitações".
Ele cita, por exemplo, a obra de revitalização do Parque Rachel de Queiroz e a própria revitalização da Avenida Beira Mar. "Uma é o pulmão do lado oeste da cidade. A outra é importante para o turismo, para toda a economia criativa do turismo e da cultura. Ela está quase pronta, mas deve ser entregue mesma só ao longo do próximo ano", afirma Roberto Cláudio.
"A boa notícia é que ambas têm recursos garantidos e que têm o compromisso e a garantia do prefeito eleito de tocá-las e concluí-las com a maior brevidade e qualidade possível", disse. "E esses são os exemplos maiores, mas temos uma série de pequenas obras, como questões de drenagens, que gostaria muito de ter feito, mas que por alguma ou outra razão, não foram feitas". (Carlos Mazza)