Nome próximo do ex-presidente Lula, o deputado federal cearense José Guimarães (PT) disse que “caberá a ele a decisão se será ou não candidato”, mas tem um palpite: “Acho que ele vai ser”.

“Um candidato indicado pelas pesquisas em primeiro lugar em todos os cenários, vence todos em todos os cenários, por qual razão ele não seria candidato?”, questiona o petista.

Guimarães festejou ontem a decisão do Supremo Tribunal Federal que manteve a anulação das condenações do ex-presidente, acolhendo liminar do ministro Edson Fachin.

“Lula resgata seus direitos políticos agora, os processos manipulados por (Sergio) Moro estão anulados, resgata a esperança de um novo Brasil e é a liderança que se apresenta em condições de liderar uma ampla coalização para reconstrução e transformação do Brasil”, declarou o deputado.

Para ele, Lula é o nome mais bem posicionado entre os que se apresentaram até agora no campo da oposição ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

“Sempre foi dito que Lula era muito rejeitado. Mas é o menos rejeitado no momento entre todos os candidatos que estão se colocando no mercado eleitoral”, defende.

Pesquisa recente encomendada pelo site jornalístico “Poder 360” reafirma dianteira de Lula em relação a Bolsonaro, de quem abre 18 pontos percentuais em eventual segundo turno.

O petista recuperou seus direitos políticos após decisão monocrática de Fachin proferida em 8 de março deste ano. Nela, o relator da Lava Jato no STF decidiu anular as condenações do ex-presidente, que passou um ano e sete meses preso após sentença assinada pelo então juiz Sergio Moro.

A liminar revogou todas as condenações e determinou o envio dos processos para a Justiça do Distrito Federal.