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Júlio Lancellotti envia mensagem a Lino Allegri: "Estamos com você, meu irmão"
Politica

Júlio Lancellotti envia mensagem a Lino Allegri: "Estamos com você, meu irmão"

| AMEAÇAS DE BOLSONARISTAS | No dia 4 de julho, o padre Lino Allegri foi hostilizado verbalmente por um grupo de fiéis por manifestar críticas à política do presidente Jair Bolsonaro e lembrar das mais de 500 mil mortes por Covid-19 no Brasil
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Pe. Júlio Lancellotti  (Foto: Reprodução/Twitter)
Foto: Reprodução/Twitter Pe. Júlio Lancellotti

O padre Julio Lancellotti, pároco da Igreja São Miguel Arcanjo, na cidade de São Paulo, enviou uma mensagem de solidariedade ao padre Lino Allegri durante missa realizada no último domingo, 18. A mensagem foi enviada após o sacerdote cearense ser vítima de ataques e ofensas em celebração na Paróquia da Paz, no bairro Aldeota.

No dia 4 de julho, Lino foi hostilizado verbalmente por um grupo de fiéis por manifestar críticas à política do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e lembrar das mais de 500 mil mortes por Covid-19 no Brasil.

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Em vídeo, Lancelloti afirma que está junto com o padre cearense "na luta pela libertação, pela vida, com esperança". O padre também reforça que "a retórica do ódio tem que ser enfrentada com o diálogo, com a ética e com o amor". 

Confira:

Uma saudação muito especial ao padre Lino Allegri de Fortaleza. Todos estamos unidos com o padre Lino Allegri em Fortaleza, no Ceará. Estamos com você, meu irmão, na luta pela libertação, com a vida, com esperança. A retórica do ódio tem que ser enfrentada com o diálogo e com a ética com amor. Do amor que é exigente. O amor não significa frouxidão. Ao contrário, o amor é exigência de mudança e transformação a partir dos pobres, dos fracos e dos pequenos.

Nesse domingo, o governador Camilo Santana (PT) afirmou que o caso de perseguição e ódio contra o padre Lino Allegri, em Fortaleza, será investigado pelas forças de segurança do Estado. Políticos cearenses das esferas municipal, estadual e federal repercutiram o caso. O prefeito da Capital, José Sarto (PDT), considerou como “inaceitável” a hostilização sofrida por Lino e ressaltou o apoio às investigações. 

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