Pré-candidato ao Governo do Estado, Capitão Wagner (Pros) avalia que a declaração do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), colocando-o na condição de postulante ao Abolição, "consolida ainda mais nossa pré-candidatura".
"Fiquei feliz com a fala do presidente. A gente já lançou nossa pré-candidatura ao Governo do Estado. A gente está ao lado de um grupo de parlamentares reforçado", declarou.
Wagner acompanhou Bolsonaro em voo de Brasília até Juazeiro do Norte, onde participou da cerimônia de entrega de residências do programa Casa Verde e Amarela.
Ao fim do evento, o deputado federal seguiu ao lado do presidente, agora rumo ao aeroporto da cidade. Durante sua fala, Bolsonaro declarou que o Brasil já tem um capitão na Presidência e que o Ceará poderá ter um capitão no Governo.
Para o parlamentar e potencial candidato, "a presença do governo foi intensa nas três últimas semanas" no Ceará. Ele destacou visitas recentes de ministros de Bolsonaro, como Marcelo Queiroga (Saúde), que esteve em Sobral nesta semana. "O Nordeste é sempre muito carente da presença do Governo Federal", disse.
Em relação a críticas que Bolsonaro fez ao governador Camilo Santana (PT) quanto a ações de combate à pandemia, Wagner falou que "algumas medidas foram certas, mas algumas foram exageradas".
"A gente concorda com o presidente. Esse ato do governador Camilo na véspera da chegada do presidente foi para criar imbróglio, para criar constrangimento", defendeu, referindo-se à determinação do Estado para que visitantes apresentassem declaração de teste negativo para Covid.
O parlamentar acrescentou ainda que "o governador tinha que diminuir um pouco esse tensionamento com o presidente, até porque o Estado precisa muito do Governo Federal", e que "o governo tem sido parceiro, temos que ter reconhecimento". (Henrique Araújo/enviado a Juazeiro do Norte)