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Atos antidemocráticos lotaram arredores do Castelão
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Atos antidemocráticos lotaram arredores do Castelão

A tônica dos cartazes foi golpista, pois pediu que o chefe do Executivo realize uma "assepsia" nas instituições democráticas
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FORTALEZA, CE, BRASIL, 07-09.2021: No dia 7 de Setembro Dia da Comemoração da Independência do Brasil apoiadoes do Presidente Jair Bolsonaro fazem carreata e com manifestação pro Bolsonaro na Avenida Alberto Craveiro, com gritos de ordem, faixas, pedindo o fim do STF e pededindo o voto impresso. Com muita motos, carros, caminhōes, bicicletas e pessoas a pé. em epoca de COVID-19. (Foto:Aurelio Alves/ Jornal O POVO) (Foto: Aurelio Alves)
Foto: Aurelio Alves FORTALEZA, CE, BRASIL, 07-09.2021: No dia 7 de Setembro Dia da Comemoração da Independência do Brasil apoiadoes do Presidente Jair Bolsonaro fazem carreata e com manifestação pro Bolsonaro na Avenida Alberto Craveiro, com gritos de ordem, faixas, pedindo o fim do STF e pededindo o voto impresso. Com muita motos, carros, caminhōes, bicicletas e pessoas a pé. em epoca de COVID-19. (Foto:Aurelio Alves/ Jornal O POVO)

O dia de atos antidemocráticos em favor do presidente da República Jair Bolsonaro (sem partido) e pelo fechamento do Supremo Tribunal Federal (STF), em Fortaleza, começou nos arredores da Arena Castelão, por volta de 8 horas, com forte concentração de carros na avenida Alberto Craveiro.

A tônica dos cartazes foi de caráter golpista, com pedidos para o chefe do Executivo realizar uma "assepsia" nas instituições democráticas, a exemplo do Congresso e do STF, no sentido prático de fechá-los. O conteúdo dos atos se manteve na contramão das palavras "liberdade" e "Constituição", gritadas na forma de palavras de ordem e também escritas em faixas e cartazes.

Outras manifestações foram mais claras quanto à essência antidemocrática. "Liberdade não se ganha, se toma", apregoou um dos cartazes. A versão bolsonarista do funk "Baile de Favela" foi uma das músicas mais tocadas, com ofensas a mulheres de esquerda e a adversários políticos do mandatário.

O STF foi o alvo prioritário dos atos, com enfoque negativo dado aos ministros Luís Roberto Barroso e Alexandre de Moraes, o atual e o futuro presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), respectivamente. A pauta do voto impresso, já rejeitada no plenário da Câmara, foi a base para os ataques.

De diferentes modos, cartazes também estamparam o receio de que o País esteja sendo rondado por alguma espécie de ameaça comunista, sendo Bolsonaro o político que supostamente "salvará" o País deste regime. A partir disso sobraram ataques contra a China, principal parceira comercial do Brasil.

Na avenida Silas Munguba, o engarrafamento se concentrou no trecho que vai da Arena Castelão à Igreja Canaã. Entre 11h30min e 12 horas, os bolsonaristas se dirigiram para a Praça Portugal.

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