Entre participantes de encontro do PDT no fim de semana, duas teses se destacaram, segundo fontes ouvidas pela reportagem. Uma é que o partido indicará o nome do candidato ou candidata ao Governo do Estado em 2022.
Outra é que a legenda apoia sem restrições a candidatura do governador Camilo Santana (PT) ao Senado, numa aliança com os trabalhistas, a despeito de correntes internas do PT postularem um nome da legenda para a sucessão.
Sobre a disputa pelo Governo, estão na pista quatro nomes de peso: um chefe de Legislativo (Evandro Leitão), um ex-prefeito bem avaliado e ex-chefe de Legislativo (Roberto Cláudio), um deputado federal e secretário (Mauro Filho) e a atual vice-governadora (Izolda Cela), que pode assumir a titularidade em 2022 caso Camilo decida concorrer ao Senado de fato.
Os quatro têm credenciais para postular o cargo, força política e predicados que os qualificam, reconhecem pedetistas.
Dentro do partido, a intenção é que o representante do PDT saia desse grupo, tal como a sigla fez nas disputas pela Prefeitura de Fortaleza, quando realizou prévias com cinco nomes - dos quais José Sarto acabou indicado e, posteriormente, eleito para o comando do Executivo.
Mas a reunião do fim de semana também frisou a importância de manter sob análise permanente o quadro nacional, trabalhando a pré-candidatura do ex-ministro Ciro Gomes à Presidência.
O entendimento é de que as eleições do ano que vem serão nacionalizadas mais do que costumam ser no Brasil, de maneira que as diretrizes locais e as de fora do estado vão estar ainda mais combinadas. (Henrique Araújo)