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Após teste positivo de Queiroga, Governo confirma isolamento de Bolsonaro por ao menos 5 dias
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Após teste positivo de Queiroga, Governo confirma isolamento de Bolsonaro por ao menos 5 dias

| Planalto | Presidente permanecerá em quarentena até que seja submetido a novo teste RT-PCR após contato com ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, diagnosticado com Covid-19 em Nova York
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Queiroga e Bolsonaro: decisão drástica com bases frágeis (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil Queiroga e Bolsonaro: decisão drástica com bases frágeis

O secretário especial de Comunicação Social do Planalto, André Costa, informou ontem, num rápido pronunciamento, que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), mesmo assintomático, seguirá recomendação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e permanecerá em isolamento no Palácio da Alvorada por pelo menos cinco dias, após ter tido contato com o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, que testou positivo para a Covid-19.

 A quarentena de Bolsonaro ocorrerá até que ele seja submetido a um novo teste RT-PCR, que descarta a infecção pelo novo coronavírus. O mesmo deverá ser feito pelo restante da comitiva presidencial que teve contato com Queiroga na viagem à Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York - aproximadamente 50 integrantes, incluindo diplomatas.

Seguindo as recomendações do Guia de Vigilância Epidemiológica Covid-19, elaborado pelo Ministério da Saúde, Bolsonaro e os demais membros da comitiva serão submetidos a novos exames RT-PCR dentro de cinco dias, prazo em que o procedimento tem maior eficácia. Quem tiver teste negativo poderá deixar o isolamento, mas seguirá monitorado por médico pelos 14 dias recomendados pela Anvisa.

"Presidente da República encontra-se no Palácio da Alvorada totalmente assintomático e seguirá essas orientações", garantiu Costa. "Toda comitiva que retornou para o País encontra-se assintomática", acrescentou.

O novo exame, destacou, deverá ser realizado entre sábado, 25, à noite e domingo, 26, pela manhã. "São cinco dias contados a partir do último contato com a pessoa infectada. Foi ontem, 21", esclareceu.

Originalmente, o governo havia divulgado que o pronunciamento seria feito pelo secretário-executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Cruz, mas ele não compareceu. O ministério foi questionado pela reportagem sobre o porquê da alteração, mas não respondeu.

Queiroga testou positivo para o coronavírus na noite de terça-feira, antes de embarcar no voo de volta para o Brasil. Ele acompanhava o presidente da República na 76ª Assembleia-Geral da ONU, onde o chefe do Executivo fez um discurso em que criticou o passaporte da vacina e defendeu remédios sem eficácia comprovada contra a Covid-19. Queiroga permanecerá isolado nos Estados Unidos por pelo menos 14 dias.

Além de Queiroga, Bolsonaro estava acompanhado pela primeira-dama Michelle Bolsonaro; pelo filho, deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP); pelo presidente da Caixa, Pedro Guimarães; além de seis ministros: Carlos Alberto França (Relações Exteriores), Joaquim Leite (Meio Ambiente), Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional), Luiz Eduardo Ramos (Secretaria-Geral da Presidência), Anderson Torres (Justiça e Segurança Pública) e Gilson Machado (Turismo). (Agência Estado)

 

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