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Bolsonaro destaca "novo Bolsa Família" e perdão de dívidas do Fies
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Bolsonaro destaca "novo Bolsa Família" e perdão de dívidas do Fies

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Ex-presidente Jair Bolsonaro em Jati, em fevereiro de 2022 (Foto: Aurelio Alves)
Foto: Aurelio Alves Ex-presidente Jair Bolsonaro em Jati, em fevereiro de 2022

Em discurso em visita a Jati, no Ceará, o presidente Jair Bolsonaro (PL) enfatizou os benefícios pagos pelo Governo Federal. "Um ano de auxílio emergencial correspondeu a 15 anos de Bolsa Família", disse ele, destacando o "novo Bolsa Família", o Auxílio Brasil.

Bolsonaro frisou também a importância do Auxílio Emergencial durante a pandemia e novamente criticou o fato de as pessoas terem sido obrigadas a ficar em casa, como medida sanitária recomendada pelos especialistas em saúde.

O presidente citou ainda o perdão de até 92% das dívidas do Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies).

O evento de ontem marcou a retomada da liberação das águas da transposição do rio São Francisco para o Cinturão das Águas, no Ceará.

Em referência a discurso feito logo antes pelo deputado Capitão Wagner (Pros), Bolsonaro disse que responderá com realizações aos ataques que sofrer. Wagner disse antes que, a cada ataque, apresentará uma proposta. Ele é pré-candidato a governador do Ceará, com apoio do presidente.

Bolsonaro falou que o governo brasileiro tem cada vez mais credibilidade no exterior, segundo ele, com obtenção de recursos externos.

E afirmou sobre a equipe de governo: "Todos os ministros foram escolhidos com critérios técnicos", reconhecendo que frustrou a expectativa dos políticos com isso. Como exemplo de sua preocupação com as famílias, mencionou a escolha da "pastora Damares (Alves)" como ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos.

Bolsonaro fez críticas mais incisivas ao ex-presidente Lula e ao PT, responsabilizando-os pelo que chamou de prejuízo de 50 vezes o valor da orçado da transposição, segundo cálculos do presidente.

"O endividamento da Petrobras, ao longo de 14 anos daquele partido de esquerda", estimou, "foi de 900 bilhões de reais. Levando-se em conta que a transposição está orçada em 14 bilhões de reais, equivale que, aquilo desviado da Petrobras ou mal administrado, daria para fazer 50 transposições do São Francisco".

"Olha o atraso que o Brasil experimentou há pouco tempo, com pessoas que ocuparam a presidência e não tinham qualquer compromisso com vocês. O compromisso era o próprio bolso e um projeto de poder", atacou.

 

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