O pré-candidato ao Governo do Estado Capitão Wagner (Pros) considerou como "extremamente importante" a participação do prefeito do Eusébio, Acilon Gonçalves (PL), na agenda do presidente Jair Bolsonaro (PL) ontem, em Jati, no Ceará.
Segundo Wagner, o "PL deve estar conosco também". Para o deputado federal, a presença do gestor municipal nessa terça foi indicativo de que a legenda pode apoiá-lo na disputa eleitoral de 2022.
"O prefeito Acilon, que apresentei ao presidente Bolsonaro, a gente está tentando agregar ao nosso grupo político. Disse para o presidente que, para ganhar eleição majoritária, a gente tem de agregar", contou o parlamentar.
Wagner acrescentou: "A vinda do Acilon com seu grupo para apoiar o presidente Bolsonaro e para apoiar nossa candidatura é extremamente importante. Tudo que eu puder fazer pra agregar, pra multiplicar, eu farei".
Além de projeções no PL, o deputado também comentou a possibilidade de que o Podemos no Ceará esteja a seu lado na corrida pelo Abolição, mas sem deixar de apoiar o ex-juiz Sergio Moro.
Ex-ministro da Justiça e pré-candidato, Moro também estava no Ceará ontem, mesmo dia em que Bolsonaro visitava o estado. Participou de entrevistas no O POVO e cumpriu outras agendas. No domingo, quando chegou, esteve no horto, em Juazeiro do Norte, onde fica a estátua de Padre Cícero.
De acordo com Wagner, "é muito natural" que um mesmo partido apoie candidatos diferentes no plano local e no nacional.
"Aconteceu na eleição de 2018 de ter o candidato do PT e do PDT no mesmo palanque e não houve problema lá. E acredito que a gente pode fazer algo muito parecido com isso. Temos partidos comprometidos conosco, como o Podemos", declarou.
Conforme o parlamentar, embora o Podemos esteja ao lado do ex-juiz da Lava Jato no plano federal, "em todas as entrevistas Moro disse que ia ficar a cargo do Podemos local, e o Podemos local reafirmou através do Girão (senador Eduardo Girão) que vai estar conosco na eleição". (Henrique Araújo)