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De olho no Governo, Wagner dá entrada na filiação ao União Brasil
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De olho no Governo, Wagner dá entrada na filiação ao União Brasil

| Ceará | Pré-candidato diz que prepara agora a comissão da legenda no Ceará, a ser comandada por ele
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Capitão Wagner (Foto: Cleia Viana / Câmara dos Deputados)
Foto: Cleia Viana / Câmara dos Deputados Capitão Wagner

Pré-candidato ao Governo do Estado, o deputado federal Capitão Wagner (Pros) deu entrada na quinta-feira, 3, no processo de filiação ao União Brasil. A informação foi confirmada pelo parlamentar em conversa com O POVO.

Segundo Wagner, que desembarcou no Ceará ontem depois de uma semana em Israel, onde cumpriu roteiro religioso, o passo seguinte é constituir a comissão do União Brasil no Ceará, que deve ser presidida por ele.

"Não quero fazer uma comissão hoje e ter que, na semana que vem, mudar, porque está vindo muita gente (para a legenda). A gente quer contemplar os deputados estaduais, deputados federais e pessoas que têm expressão no cenário político", explicou.

Desse modo, continuou Wagner, "até para não gerar mal-estar e alguém se achar preterido, para fazer uma coisa sem gerar desgaste, na próxima semana a gente já tem essa oficialização".

Ainda de acordo com o pré-candidato, ao menos dois grupos devem migrar para o União no Ceará durante o período da janela partidária, fortalecendo a sigla de oposição ao Governo: o bloco liderado pelo prefeito de Maracanaú Roberto Pessoa, hoje no PSDB, e o integrado por parlamentares do Pros, partido de Wagner.

Apenas esse grupo do Pros inclui hoje vereadores como Sargento Reginauro, o deputado estadual Soldado Noélio e o federal Vaidon Oliveira.

Entre nomes com assento na Assembleia Legislativa do Ceará (AL-CE) e na Câmara Federal, devem deixar o ninho social-democrata rumo ao União Brasil três tucanos: além de Pessoa, a deputada estadual e filha do prefeito, Fernanda Pessoa, e o deputado federal Danilo Forte, suplente que assumiu o mandato com a saída do gestor de Maracanaú.

Megalegenda resultado da fusão entre DEM e PSL, o União Brasil vem sendo disputado por Wagner e o empresário e suplente de senador Chiquinho Feitosa desde novembro do ano passado, quando a fusão já estava encaminhada.

Caso se confirme essa nomeação, o deputado federal chegará com força na disputa pelo Abolição em 2022. Pela primeira vez desde que concorreu à Prefeitura, ainda em 2016, Wagner teria à sua disposição a estrutura de um grande partido, além do apoio de agremiações menores, como o Pros.

Nos bastidores, uma possível aliança com o MDB do ex-senador Eunício Oliveira não está descartada nem pelo emedebista, tampouco pelo deputado federal.

Sobre esse cenário, Eunício já disse à reportagem que não desconsiderou "nenhuma possibilidade" e que "o MDB vai conversar e ver o que é melhor para o partido".

"Eu não levo o MDB para votar num candidato que traiu o MDB, como Roberto Cláudio e Ciro. Mas não tem porta fechada para Wagner nem para Camilo", declarou o ex-presidente do Senado.

 

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