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Quem eram os cearenses ao lado de presidente em Quixadá
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Quem eram os cearenses ao lado de presidente em Quixadá

Eleições. Bolsonaro
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A poucos meses das eleições, o palco montado na passagem do presidente Jair Bolsonaro (PL) pelo município de Quixadá, nessa quarta-feira, 23, reuniu os principais nomes da oposição ao governo de Camilo Santana (PT).

De Capitão Wagner (União Brasil) a Coronel Aginaldo (PL), passando pelos deputados estaduais Soldado Noelio (União Brasil), Silvana Oliveira (PL), André Fernandes (PL) e Delegado Cavalcante e os vereadores Carmelo Neto (Republicanos), Julierme Sena (Pros) e Sargento Reginauro (União Brasil), a agenda consolidou bloco adversário das forças governistas no estado e deu peso ao discurso do grupo na pré-campanha.

Recém-chegado ao União Brasil, sob comando de Wagner no Ceará, o vereador Sargento Reginauro avalia que a visita do presidente acolheu o deputado federal "como uma grande liderança que está merecendo uma oportunidade para mostrar ao povo cearense que podemos fazer uma política diferente".

"Estamos com o mesmo ciclo de poder há mais de 20 anos", diz o vereador, "está na hora de renovação, de pensar uma política focada mais nas pessoas".

Sentado ao lado de Bolsonaro, com quem conversou durante a cerimônia, mas sem discursar oficialmente, Wagner afirma que a agenda é positiva porque trata de tema de interesse do nordestino: a água.

Questionado sobre as razões para não ter se manifestado no palco, já que no evento anterior de Bolsonaro no estado o parlamentar protagonizou o ato, Wagner disse que o grupo resolveu dar "oportunidade para o deputado Nelho, que assumiu no meu lugar recentemente (na Câmara) e está muito empolgado".

De fato o parlamentar em exercício estava empolgado. Na sua fala, contou uma história cujo propósito era, ao final, elogiar o presidente, chamando-o de fantástico sucessivas vezes.

"A gente sabia do curto espaço de tempo, os ministros precisavam falar, o próprio deputado Domingos Neto, que tinha a precedência, abriu mão da fala para dar oportunidade", explica Wagner. "Aqui não há ciúme, a gente quer que o Governo Federal acerte." (Henrique Araújo)

 

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