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CPI do Motim tem identificado "problemas" e "desrespeito aos militares", diz Salmito
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CPI do Motim tem identificado "problemas" e "desrespeito aos militares", diz Salmito

Salmito Filho diz que visita a estrutura de associações ajudam a CPI a "diferenciar" associações que de fato prestam serviços para seus associados
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FORTALEZA, CE, BRASIL, 19-04.2022: Deputado Salmito Filho. CPI do Motin dos policiais, na Assembleia Legislativa. em epoca de COVID-19. (Foto:Aurelio Alves/ Jornal O POVO) (Foto: Aurelio Alves)
Foto: Aurelio Alves FORTALEZA, CE, BRASIL, 19-04.2022: Deputado Salmito Filho. CPI do Motin dos policiais, na Assembleia Legislativa. em epoca de COVID-19. (Foto:Aurelio Alves/ Jornal O POVO)

A CPI do Motim da Assembleia Legislativa (AL-CE) continuou com agenda de visitas a sedes de associações ligadas a agentes de segurança do Ceará. Nesta terça-feira, 17, os deputados estiveram nas instalações do clube de lazer da Associação dos Praças do Estado do Ceará (Aspra-CE), no município de Eusébio.

Durante a agenda, o presidente da CPI, Salmito Filho (PDT), destacou que as vistorias servirão para “diferenciar” entidades que de fato prestam serviços para seus associados. “Diferenciar a associação que tem uma estrutura dessas para seus associados, com recursos próprios, e aquelas que a gente identifica problemas”, diz o deputado.

“E a CPI tem identificado problemas, o que é um desrespeito aos nossos militares. A CPI investiga justamente os recursos das associações e como estão sendo utilizados. Aqui vemos onde está sendo empregado: para os associados, no lazer e conforto”, diz, destacando espaço do clube da Aspra-CE, com piscinas e campos de futebol.

Instalada em agosto do ano passado, a CPI do Motim investiga se recursos recolhidos por associações ligadas a agentes de segurança financiaram atos do motim de 2020 no Ceará. Uma das linhas de investigação envolve cheques assinados por lideranças de algumas das entidades em datas próximas ao início do movimento paredista.

Atualmente, um dos principais focos da investigação envolve a Associação dos Profissionais da Segurança (APS), que já foi dirigida por lideranças da oposição no Estado, como o deputado federal Capitão Wagner (União Brasil) e o vereador por Fortaleza Sargento Reginauro (União Brasil).

O bloco oposicionista, no entanto, acusa a CPI de ter motivações políticas. Único integrante da oposição no grupo, o deputado Soldado Noelio (União Brasil) tem acusado o grupo de ser “politiqueiro”, tentar desviar foco da discussão sobre violência e buscar apenas prejudicar a imagem de Capitão Wagner, principal pré-candidato do bloco ao Governo do Ceará.

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