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Janones diz que eventual aliança com Lula não interfere no apoio do Avante a Capitão Wagner
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Janones diz que eventual aliança com Lula não interfere no apoio do Avante a Capitão Wagner

O pré-candidato à Presidência declarou que as alianças estaduais do partido ficam a cargo do presidente nacional da sigla, o deputado federal Luis Tibé
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FORTALEZA,CEARÁ,BRASIL, 01-08-2022: Jogo Político Especial André Janones. (Foto: Samuel Setubal/ Especial para Jornal O Povo) (Foto: Samuel Setubal/ Especial para Jornal O Povo)
Foto: Samuel Setubal/ Especial para Jornal O Povo FORTALEZA,CEARÁ,BRASIL, 01-08-2022: Jogo Político Especial André Janones. (Foto: Samuel Setubal/ Especial para Jornal O Povo)

O pré-candidato do Avante à Presidência da República, André Janones, afirmou em entrevista ao programa Jogo Político nesta segunda-feira, 1º, que caso acordo com o ex-presidente Lula (PT) se concretize, isso não será fator que possa abalar alianças de seu partido nos estados.

No Ceará, por exemplo, a sigla declarou apoio à candidatura de Capitão Wagner (União Brasil) para o Abolição, sendo que o partido de Lula possui candidatura própria no estado para disputar o governo, o deputado estadual Elmano Freitas (PT).

Janones disse que possui uma relação “amistosa e muito respeitosa” com o presidente nacional da legenda, o deputado federal Luis Tibé, e que ele detém ’’absoluta autonomia’’ tanto para direcionar como para retirar apoios. “E ele tem autonomia de fazer as composições nos estados, fazer articulações, então não interfiro”, declarou.

ASSISTA À ENTREVISTA DE ANDRÉ JANONES AO JOGO POLÍTICO

“A minha candidatura não implica no jogo eleitoral dos estados. Então, o Avante está com o Capitão Wagner nos representando, mas não implica que o André Janones esteja e vice-versa. Isso não muda se o André Janones estiver com o ex-presidente Lula e isso não muda em nada o posicionamento do partido nos estados”, emendou.

O pré-candidato do Avante diz ainda que o que tem “primado” para abraçar qualquer candidatura, seja aos governos estaduais seja ao Senado, é o compromisso com as pautas que defende. “Então eu deixo as articulações a cargo do partido, e nenhum tipo de apoio implica de forma automática no meu aceite, no meu apoio para aquele candidato”, continuou.

Questionado sobre o que acha de Capitão Wagner, Janones disse ter “uma relação republicana” e que não teve nenhuma indisposição com ele na Câmara dos Deputados. No entanto, o pré-candidato afirmou que para ele fazer uma análise mais profunda sobre um apoio ou não, tem de ser procurado por essas candidaturas. “Capitão Wagner jamais me procurou para que a gente pudesse discutir propostas”.

Janones aproveitou para dirigir críticas à atual configuração da política brasileira, em que, segundo ele, cada vez mais a busca por cargos tem norteado as alianças entre os partidos. “A gente se desacostumou a fazer política baseada em propostas, baseada em ideais, então é sempre o toma lá, dá cá, negociação por espaços por cargos, talvez é difícil acreditar que alguém ainda se proponha a fazer política realmente de forma republicana”, finalizou.

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