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TSE reconduz aliado de Wagner para comando do Pros e sigla deixa bloco de Elmano
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TSE reconduz aliado de Wagner para comando do Pros e sigla deixa bloco de Elmano

Deferido na terça-feira, o mandado de segurança do magistrado desfez "a inativação da comissão provisória do Pros no estado do Ceará", antes sob presidência de Pinho
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FOrtaleza-Ce, Brasil, 16-08-2022: Adesivaço com a presença do Capitão Wagner. (Foto: Fernanda Barros/O Povo) (Foto: FERNANDA BARROS)
Foto: FERNANDA BARROS FOrtaleza-Ce, Brasil, 16-08-2022: Adesivaço com a presença do Capitão Wagner. (Foto: Fernanda Barros/O Povo)

Uma decisão do ministro do TSE Sérgio Silveira Banhos reconduziu Adilson Pinho, aliado de Capitão Wagner (União Brasil), para o comando do Pros no Ceará. Deferido ontem, o mandado de segurança do magistrado desfez “a inativação da comissão provisória do Pros no estado do Ceará”, antes sob presidência de Pinho.

Após reviravolta na presidência nacional da legenda, Eurípedes Júnior, novo dirigente, havia determinado a dissolução do diretório local do partido, cujo controle saiu das mãos de Pinho e passou às de Otoni Lopes de Oliveira Neto, sobrinho do ex-senador Eunício Oliveira (MDB).

Destituído do posto, o ex-presidente da legenda recorreu da decisão, obtendo liminar favorável na última terça-feira, 16. A volta de Pinho ao mando posiciona novamente o Pros na aliança de Wagner.

“Diante disso, defiro a tutela provisória de urgência pleiteada por Antônio Adilson Eufrasino de Pinho, a fim de anular os efeitos do ato de inativação da comissão provisória do Pros no estado do Ceará. Comunique-se ao Tribunal Regional Eleitoral do Ceará”, escreveu o juiz no despacho.

Esse é mais um movimento no vaivém do partido numa queda de braço que começou ainda durante o período das convenções. Depois de anunciar apoio a Wagner, o Pros, seguindo as mudanças no quadro dirigente nacional, alinhou-se com Elmano Freitas, do PT. Em seguida, nova alteração, e o Pros retornou a Wagner, mas por pouco tempo, já que regressaria para o bloco petista.

Agora, porém, a migração de lado – do PT para o União Brasil – se deve ao entendimento do magistrado segundo o qual a dissolução do diretório local não foi regular. Eurípedes, contudo, segue na presidência nacional do Pros, que deve recorrer da decisão de Silveira no próprio TSE.

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