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Tasso: Chiquinho é "infiltrado" e articulou "truque jurídico"
Politica

Tasso: Chiquinho é "infiltrado" e articulou "truque jurídico"

Crise no PSDB. Senado
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Tipo Notícia

Apoiador do candidato a governador Roberto Cláudio (PDT), o senador Tasso Jereissati (PSDB) disse considerar "muito esquisito" que a definição da candidatura ao Senado Federal da chapa tenha sido consequência de decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Para Tasso, o amigo e empresário Amarilio Macêdo foi inviabilizado na Justiça em razão de um "truque jurídico" articulado por Chiquinho Feitosa, a quem definiu como "infiltrado" no PSDB.

"É muito esquisito o que é que aconteceu, principalmente aqui. Nós temos inclusive casos de um juiz que é sócio do advogado da outra parte. Então, tem umas coisas estranhas acontecendo e não é normal, vocês sabem, que seja Justiça que vá determinar o partido com quem ele deve se aliar", respondeu o empresário durante inauguração do comitê de Roberto Cláudio.

A reportagem do O POVO não conseguiu confirmar quem é o juiz e o advogado referidos pelo senador tucano.

O pleno do TSE decidiu na última sexta-feira que o PSDB, em federação com o Cidadania, se manterá neutro na disputa ao Governo do Ceará. A decisão é favorável a Chiquinho e contrária ao desejo de Tasso, cuja definição foi em prol do apoio a RC.

Dessa forma, a candidatura de Amarilio Macedo (PSDB), anunciado na segunda convenção do PSDB, ficou pelo caminho. No lugar, foi apresentado o nome da deputada estadual Érika Amorim (PSD)

O caso pôs fim ao histórico de amizade entre Chiquinho e Tasso, que o trouxe de volta ao PSDB quando ocorreu a fusão entre PSL e Democratas, que deu forma ao União Brasil E que viria a terminar nas mãos de Capitão Wagner, candidato a governador pela oposição. (Carlos Holanda)

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