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A campanha no Ceará dos três candidatos que correm por fora
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A campanha no Ceará dos três candidatos que correm por fora

| Esquerda | Chico Malta, Zé Batista e Serley Leal têm aderido a estratégias similares
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A 20 dias da eleição, a campanha para o governo do Ceará continua marcada pela disputa entre as três candidaturas de partidos com representatividade no Congresso. Capitão Wagner (UB), Elmano Freitas (PT) e Roberto Cláudio (PDT) são os mais bem colocados nas pesquisas. Apesar disso, representantes de três legendas menores correm por fora na disputa pelo Palácio da Abolição. Chico Malta (PCB), Serley Leal (UP) e Zé Batista (PSTU) continuam a fazer campanha pelo Estado.

Chico Malta, do PCB, teve atuação em movimentos sindicais e participou da criação da Casa da Amizade Brasil-Cuba no Estado. Ele vem defendendo um programa emergencial para enfrentar problemas como a fome, o desemprego e a falta de moradia. O incentivo à agricultura familiar e a criação de uma rede de restaurantes e mercados populares são propostas presentes em seu plano de governo, o mesmo defendido pela presidenciável Sofia Manzano (PCB).

Serley Leal, candidato da UP no Ceará, é bancário e tem defendido uma maior participação popular na política. Ele definiu as suas propostas em 14 eixos, intitulando o documento como "programa popular estadual". Leal propõe a criação de 100 mil empregos com obras públicas de infraestrutura, passe-livre para estudantes e desempregados, além da taxação das grandes propriedades agrícolas, comerciais e industriais do Estado. Ao O POVO disse que, caso eleito, pretende recriar o Banco do Estado do Ceará (BEC), privatizado em 2005.

Zé Batista, do PSTU, é operário da construção civil e tem atuação ligada à defesa dos trabalhadores. Ele propõe um "programa classista e socialista" e seu plano de governo engloba 16 eixos; defende a criação de Conselhos Populares que definam o orçamento estadual e a valorização da educação, com elevação de investimentos para, no mínimo, 10% do PIB estadual.

Durante a campanha os candidatos do PCB, do PSTU e da UP têm aderido a estratégias similares e com atuação nas ruas, com panfletagens e caminhadas, além de participação em atos, assembleias e visitas a comunidades pelo Estado. No entanto, as últimas pesquisas de intenção de voto ainda apontam um desempenho tímido dos três.

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