O presidente Jair Bolsonaro (PL) ajudou a eleger oito governadores logo no primeiro turno, sendo que destes, sete foram reeleitos: Ratinho Jr. (PSD), que levou quase 70% dos votos para o governo do Paraná, derrotando o ex-senador Roberto Requião, do PT; Mauro Mendes (União), no Mato Grosso, que derrotou Marcia Pinheiro (PV); Cameli (PP) no Acre, após vencer Mara Rocha, do PL; Antonio Denarium (PP), em Roraima, que venceu Edilson Damião (Republicanos); Ibaneis Rocha (MDB), no Distrito Federal, que derrotou Rodrigo Rollemberg (PSB), Wanderlei Barbosa (Republicanos), no Tocantins, em vitória sobre Ronaldo Dimas (PL), e por fim, Cláudio Castro, do PL, que no Rio de Janeiro venceu Marcelo Freixo, do Psol.
Ao menos 14 das 27 unidades da federação definiram logo no 1° turno quem ocupará o cargo de governador a partir de 2023. Haverá segundo turno em Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, Paraíba, São Paulo, Pernambuco, Bahia, Amazonas, Alagoas e Sergipe.
Capitão Contar (PRTB), candidato ao Mato Grosso do Sul, levou a disputa ao segundo turno ao registrar 26,7% dos votos válidos, resultado bem diferente dos 17% que a pesquisa de véspera do Ipec indicava. Eduardo Riedel (PSDB) vai disputar o segundo turno com ele.
Outro candidato apoiado por Bolsonaro é Carlos Manato (PL), que também vai para o segundo turno com o governador Renato Casagrande (PSB), que busca a reeleição no Espírito Santo.
Já os candidatos que receberam apoio de Lula e venceram sendo estreantes no cargo foram Elmano de Freitas (PT) no Ceará, que derrotou Capitão Wagner (União Brasil) e Rafael Fonteles, também do PT, que derrotou Silvio Mendes (União Brasil) no Piauí. Os reeleitos que receberam apoio de Lula foram Helder Barbalho (MDB), no Pará, que obteve vitória sobre Zequinha Marinho (PL) e Fátima Bezerra, do PT, sobre Fábio Dantas (Solidariedade).
Paulo Dantas (MDB), candidato à reeleição do governo de Alagoas, levou a disputa para o segundo turno e deve enfrentar Rodrigo Cunha (União Brasil). O candidato de Bolsonaro, Fernando Collor (PTB), já amargava o terceiro lugar nas pesquisas e repetiu o resultado negativo no pleito - Collor liderava a rejeição entre os eleitores alagoanos.
Vale lembrar de que a campanha eleitoral para governador contou com algumas peculiaridades, como o processo de descolagem de candidatos à imagem do atual presidente. No caso citado de Alagoas, Rodrigo Cunha evitou se aliar ao bolsonarismo. Mesmo caso do Ceará, que contou até com tentativas de Wagner de vincular sua imagem à de Lula.
Outra singularidade foi a campanha de Clécio, do Solidariedade, que vai ocupar o Executivo do Amapá. O candidato contou com uma aliança que uniu os partidos de Bolsonaro e Lula e ganhou a chance de estrear no Executivo ainda no 1º turno.
Sobre o governador reeeleito de Minas Gerais, Romeu Zema, Bolsonaro disse após a eleição que buscaria o apoio dele: