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"Professores, pesquisadores e cientistas foram os que mais sofreram", diz Luizianne sobre governo Bolsonaro
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"Professores, pesquisadores e cientistas foram os que mais sofreram", diz Luizianne sobre governo Bolsonaro

A ex-prefeita participou de ato pró-Lula na tarde desta segunda-feira, 24, no anfiteatro da Beira Mar. Evento focou no apoio de professores, cientistas e pesquisadores de universidades do Ceará
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Ato pró-Lula no anfiteatro da Beira Mar, nesta segunda-feira, 24 (Foto: Mariana Lopes / O POVO)
Foto: Mariana Lopes / O POVO Ato pró-Lula no anfiteatro da Beira Mar, nesta segunda-feira, 24

A ex-prefeita de Fortaleza e deputada federal, Luizianne Lins (PT), participou de ato em prol de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no segundo turno das eleições de 2022, nesta segunda-feira, 24, e comentou sobre o apoio de pesquisadores e membros da comunidade científica ao ex-presidente.

“Esses setores que estão presentes aqui professores, pesquisadores e cientistas foram dos que mais sofreram com a política negacionista desse governo. Uma política rasteira e anti-povo que o Bolsonaro construiu”.

No evento de ontem no anfiteatro da Avenida Beira-Mar, Luizianne afirmou ainda que tais membros da comunidade acadêmica são “multiplicadores de votos". “São pessoas respeitadas que têm a ciência como norte, num Brasil que tanto negou a ciência e a vacina com um presidente que só fazia jogar contra o Brasil”, diz.

“A democracia permite a existência do contrário. A política bolsonarista não permite a contradição. Ela quer matar, quer destruir o contraditório. E as pessoas que estão armadas, já que ele estimula cada vez mais o armamentismo, estão investindo o ódio delas contra outras pessoas", concluiu.

Luisa Cela, ex-secretária Executiva da Cultura do Ceará e filha da governadora Izolda Cela (sem partido), também participou do evento e conta que, inicialmente, o ato contava com 50 pessoas, mas teve muita adesão de professores e pesquisadores.

“Foi um grupo de pessoas que são cientistas, lideranças nesse campo que começaram a mobilizar achando que ia ter uma foto de 50, 100 pessoas e acabou tomando uma repercussão e a gente mudou de lugar. Ia ser num canto menor, trouxemos pra cá exatamente pela boa adesão das pessoas com esse grupo que começou a mobilizar e acabou ganhando uma outra proporção e a gente tá aqui com esse teatro da Beira Mar quase lotado”, comemorou.

O deputado estadual Renato Roseno (Psol) também participou do evento e salientou a importância das universidades no Brasil. "Lula foi na história do Brasil aquele que mais abriu universidades federais e institutos federais. O Ceará, por exemplo, hoje tá com 34 campi do Instituto Federal do Ceará, que são fundamentais, inclusive para o estudante do interior. O governo Bolsonaro foi um governo que na história da República no Brasil, mais tentou desfinanciar a ciência e tecnologia no país. Neste momento, a gente precisa resgatar a segurança alimentar e precisa fazer a transição energética, em que a gente precisa ampliar a educação de interesse social, ou seja, há há uma série de políticas sociais que podem fazer uso direto de ciência aplicada, ou seja, tanto pelo acesso a educação como ciência e tecnologia", diz.

O ex-senador e Secretário da Ciência e Tecnologia e Educação Superior do Estado do Ceará, Inácio Arruda, também falou que o ato seria apenas uma reunião de 30 a 50 pessoas. "Queríamos fazer uma reunião dos trinta, cinquenta pesquisadores, mas quando a gente começou a mobilizar disse não, ‘não dá pra fazer em auditório’, não dá pra fazer uma coisa pequena, tem que fazer em local grande”, contou Inácio Arruda.

A professora de Computação da Universidade Federal do Ceará (UFC), Cláudia Linhares Sales, diz que o ato é muito importante para os professores, pois “renova a esperança” de uma vitória do candidato petista. “A gente perdeu muito durante esse governo, de lá pra cá. Então a gente fica muito apavorado com a possibilidade de ter mais quatro anos, porque como a democracia está em perigo, pode não ser quatro anos. Então, esse ato é algo que renova a nossa esperança e renova a nossa força”, Cláudia.

"Na verdade não é que alguém de fora veja esse ato e queira votar, mas a gente sabe que a gente pode agir para fortalecer o Brasil e esse ato tem esse poder de multiplicador”, finaliza Cláudia.

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