A ex-primeira-dama Onélia Santana avaliou como desafiadora a experiência de continuar a ocupar a função de titular da Secretaria de Proteção Social, Justiça, Cidadania, Mulheres e Direitos Humanos (SPS), ficando distante do esposo, o senador eleito Camilo Santana (PT). A partir de 2023, o petista irá a Brasília para assumir o cargo de Ministro da Educação.
"Bem complexa porque inclusive nós temos filhos, né, mas uma coisa é certa, temos a dedicação de ajudar a vida das pessoas. Claro que vamos abdicar de uma coisa da nossa vida pessoal, mas temos em mente em ajudar e contribuir (...) É desafiador, mas é possível. é possível a gente se distanciar um pouquinho, mas ao mesmo tempo as mentes unidas", disse Onélia, durante entrevista à Rádio O POVO/CBN.
A secretária tomou posse da SPS em abril deste ano, já na gestão da governadora Izolda Cela (sem partido). Ainda durante o governo de Camilo, Onélia tinha atuação ligada à SPS, que tinha Socorro França como titular. O gabinete da ex-primeira-dama era responsável pela coordenação de projetos de caráter social, ligados à infância e ao artesanato.
Onélia continuará no governo ao lado de outras seis mulheres nomeadas, até o momento, para as secretarias da gestão Elmano. São elas: Adelita Monteiro (Juventude), Eliana Estrela (Educação), Sandra Machado (Planejamento), Luísa Cela (Cultura) e Tânia Mara Coelho (Saúde). O número pode aumentar, visto que o governador eleito ainda articula nos bastidores para divulgar os demais nomes da equipe.
Em Brasília, Camilo Santana assumirá o MEC e deve compartilhar a função ao lado de Izolda Cela, indicada nesta terça-feira, 27, como secretária-executiva da pasta. O grupo de cearenses também conta com a indicação de Fernanda Pacobahyba, que comandará o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).