Afastado do Senado Federal desde o fim do ano passado, Cid Gomes (PDT-CE) anunciou nesta quarta-feira, 4, o retorno ao mandato. O parlamentar havia solicitado, no dia 5 de setembro, uma licença não remunerada de 120 dias para “tratar de assuntos pessoais”.
"Retomo hoje o mandato de senador com a certeza de que iniciaremos um novo ciclo em nosso País. O Senado Federal terá papel importante e espero dar minha contribuição para que retomemos o caminho do desenvolvimento e da redução das desigualdades", publicou o senador, nas redes sociais.
Retomo hoje o mandato de senador com a certeza de que iniciaremos um novo ciclo em nosso País. O Senado Federal terá papel importante e espero dar minha contribuição para que retomemos o caminho do desenvolvimento e da redução das desigualdades.
— Cid Gomes (@senadorcidgomes) January 4, 2023
Cid saiu de licença durante o período eleitoral. Durante o pleito, no entanto, o pedetista esteve ausente da campanha pelo governo estadual, sem declarar apoio ao correligionário Roberto Cláudio, nem a Elmano de Freitas (PT).
Antes do rompimento da aliança entre PDT e PT, Cid defendia internamente a escolha da então governadora Izolda Cela como candidata pedetista. Ele declarou apoio a Camilo Santana (PT) na disputa pelo Senado.
Durante o tempo em que esteve afastado do mandato, Cid foi substituído pelo empresário Júlio Ventura (PDT). O primeiro suplente, Prisco Bezerra (PDT), não assumiu o posto para se dedicar à campanha do irmão, Roberto Cláudio, ao Governo do Ceará.
O senador reapareceu no Senado em agosto de 2022, após meses de ausência em função de licenças, participações remotas e do período de recesso. No retorno presencial, ele relatou as autorizações de dois empréstimos internacionais para o Ceará, no valor de US$ 91 milhões. O retorno chamou atenção dos colegas, que foram cumprimentá-lo e formaram rodinhas de conversa em torno dele em alguns momentos.