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"Teremos um redesenho de forças", avalia Capitão Wagner
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"Teremos um redesenho de forças", avalia Capitão Wagner

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Capitão Wagner (Foto: AURÉLIO ALVES)
Foto: AURÉLIO ALVES Capitão Wagner

Ex-deputado federal e hoje secretário da Saúde de Maracanaú, Capitão Wagner (União Brasil) já afirmou categoricamente: é pré-candidato à Prefeitura de Fortaleza em 2024.

Na hipótese de concorrer de novo ao Paço, seria a sua terceira disputa em sequência – a primeira na qual ele está sem mandato.

Em 2016, quando postulou, Wagner era deputado estadual e, quatro anos depois, federal. Em 2022, abriu mão de tentar novo mandato para brigar pelo Governo do Estado na eleição vencida por Elmano de Freitas (PT) ainda no primeiro turno.

Questionado sobre o cenário eleitoral do ano que vem, Wagner considerou que há movimentações sendo feitas que tendem a alterar o quadro até lá.

“Acredito que teremos um redesenho de forças e coligações diferentes”, apontou.

Para ele, “gente que estava na oposição vai para a base, e gente que está na base pode vir” (para a oposição).

Até agora, esse poder atrativo funcionou mais em um sentido do que no outro. Podemos e Republicanos, por exemplo, eram duas legendas alinhadas com a oposição, mas hoje estão sob raio de influência do governismo.

Enquanto as forças mais ligadas a Elmano e Camilo Santana se ampliam, o prefeito José Sarto (PDT), pré-candidato à reeleição, busca aproximação com atores políticos mais de direita, como é o caso do PL.

Desde o início do ano, o gestor tem feito uma reforma administrativa a conta-gotas, a fim de acomodar lideranças e assim garantir uma base eleitoral que substitua o arco de 2020, desfeito na crise entre o PT e o PDT.

O flerte de Sarto com o PL, hoje representado na Prefeitura por Raimundo Gomes de Matos, é um obstáculo para Wagner – Gomes de Matos foi candidato a vice na chapa encabeçada pelo União Brasil ao Governo em 2022.

Naquele ano, o PL adiou até o último momento a definição de apoio do partido a Wagner, indicando o vice na composição.

Em 2024, com diálogo mais estreito entre Sarto e Acilon Gonçalves, prefeito do Eusébio e dirigente da sigla, esse entendimento do PL com a oposição enfrenta mais resistência.

Além disso, há ainda a pressão interna no partido de Jair Bolsonaro no Ceará para que deputados da legenda, hoje cotados como candidatos, possam representar esse campo na corrida pelo Paço.

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