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Psol está indeciso sobre candidatura própria à Prefeitura de Fortaleza
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Psol está indeciso sobre candidatura própria à Prefeitura de Fortaleza

O partido tem pelo menos duas teses em disputa: ter candidatura própria ou apoiar o nome da coalizão liderada por Elmano e Camilo Santana
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Renato Roseno foi candidato a prefeito pelo Psol em 2008, 2012 e 2020. (Foto: AURÉLIO ALVES)
Foto: AURÉLIO ALVES Renato Roseno foi candidato a prefeito pelo Psol em 2008, 2012 e 2020.

Pela primeira vez o Psol compõe a base de um governo no Ceará, o de Elmano de Freitas (PT). Também de maneira inédita, a um ano das eleições municipais, se vê indeciso sobre ter ou não ter candidatura própria à Prefeitura de Fortaleza.

O partido tem pelo menos duas teses em disputa: apresentar um nome próprio na sucessão prefeito José Sarto (PDT) ou marchar ao lado da candidatura escolhida pela coalizão liderada por Elmano e pelo ministro Camilo Santana (Educação).

A ala da secretária da Juventude Adelita Monteiro, da qual Tecio Nunes faz parte, tem tendência a defender a segunda opção. Nunes afirmou ao O POVO que o partido não possui ainda entendimento acerca de 2024, posição que extrairá somente após o congresso estadual datado para os dias 16 e 17 de setembro. 

"O Psol pode ter candidatura própria. O que a gente sempre alerta é para a necessidade de um debate programático para Fortaleza. A gente tem também atuado, ultimamente, pela unidade das esquerdas, mas, enfim, não tem uma posição ainda porque vai entrar no Congresso", afirma Nunes.

Frisando ser uma opinião estritamente pessoal, o deputado estadual Renato Roseno afirmou ser defensor de uma candidatura própria psolista. "Sempre acho importante para o partido e para a cidade. Mais uma vez, teremos uma eleição em dois turnos", afirmou, ponderando que sequer se iniciou o debate nas fileiras da sigla. 

Ailton Lopes, adversário de Adelita no Psol, afirmou que a tarefa partidária é a de traçar "uma tática, um programa para Fortaleza" que pense "em recuperar a gestão da Cidade para o povo de Fortaleza".

"Não tem sido nada justa, nada equilibrada, nada equitativa econômica e socialmente a gestão do Sarto, para não dizer uma gestão absolutamente desastrosa. Evidentemente, nos posicionaremos contra o bolsonarismo, o reacionarismo, essa política fascistizante, militarizante, que, inclusive, foi responsável pela tentativa de golpe no País. Por outro lado, precisamos ver quais serão nossos aliados e aliadas na recuperação da cidade para os interesses do nosso povo", avaliou Lopes.

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