Desde esta quinta-feira, 13, o senador Cid Gomes (PDT) é o presidente estadual do PDT. Na chegada ao diretório do partido, o pedetista projetou o trabalho para as eleições de 2024 em todos os municípios e ressaltou a tentativa de uma candidatura unida ao PT em Fortaleza.
 Na visão do pedetista, o arco de aliança e o projeto que será apresentado ao eleitor é mais importante que o candidato em si, que, segundo ele, será a última fase da montagem das chapas.
"Primeiro, é importante a gente definir o projeto, o que a gente quer pra Fortaleza, segundo é definir a aliança, quais são os partidos, quais são as forças políticas que vão se fazer representadas nisso e, por último, o nome, a pessoa, isso é de menor importância, e ao mesmo tempo deve ser consequência desse esforço inicial", disse, sem citar a possibilidade de reeleição de José Sarto, que integra os quadros da legenda.
"O que é mais importante", continuou, "você lançar candidato ou que esse candidato vença? Acho que a resposta óbvia é a de que o candidato vença. Candidato para perder a eleição, isso qualquer partido pode fazer, agora pra ganhar a eleição é outra história".
Cid afirmou que "não perde as esperanças" de ter uma candidatura consensual entre as legendas em Fortaleza. "Eu vou trabalhar nessa meta, respeitando as diferenças, as opiniões. Esse será o suprassumo da minha responsabilidade. São 184 municípios, se a gente conseguir fazer em metade deles, será uma grande vitória", disse.
A possível aliança, caso se confirme, deve ser um esforço das alas estaduais e nacionais, porque, segundo ele, caso dependesse dos diretórios municipais de ambos os partidos, a união não seria firmada.
"Se a gente fosse depender, exclusivamente, do diretório municipal do PDT e do PT, eu diria que a possibilidade de haver uma aliança é zero. No entanto, você tem estaduais que podem começar e você tem nacionais que já estão colocando em andamento o esforço disso, de ter esse partidos aliados na maior parte dos municípios do Brasil", explica.
O nome do PDT para 2024 em Fortaleza, no entanto, já está claro, na visão do deputado André Figueiredo, que oficializou licença da presidência estadual e agora desempenha apenas a nacional. Para ele, Sarto só não é candidato "se não quiser".
"A situação já está bem definida. O Sarto só não será candidato se ele não quiser. Não podemos ficar perdendo tempo com outras alternativas", disse. A garantia é que a decisão final caberia ao diretório nacional em cidades com mais de 200 mil habitantes.
A posse seguida de reunião contou com nomes ligados especialmente a Cid, como os deputados estaduais Lia Gomes, Guilherme Landim e Sérgio Aguiar. Dos federais, além de Figueredo, esteve Mauro Filho. Nenhum nome do diretório municipal, ou ligado ao ex-prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio, compareceu. O grupo afirmava não ter sido convidado para o evento.