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Lula usa 7 de Setembro para se aproximar de militares e se contrapor a Bolsonaro
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Lula usa 7 de Setembro para se aproximar de militares e se contrapor a Bolsonaro

Brasília. Desfile
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Evandro Leitão, Lia Freitas e Elmano de Freitas (Foto: Cadu Gomes/VPR)
Foto: Cadu Gomes/VPR Evandro Leitão, Lia Freitas e Elmano de Freitas

Em busca de romper resistências entre os militares, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aproveitou a cerimônia de Independência, nesta quinta-feira, 7 de Setembro, para tirar fotos com os comandantes do Exército, Tomás Miguel Ribeiro Paiva, da Marinha, Marcos Sampaio Olsen, e da Aeronáutica, Marcelo Kanitz Damasceno.

Diferentemente do roteiro dos últimos anos, em que o ex-presidente Jair Bolsonaro transformou a data num grande evento político para os seguidores, o 7 de Setembro voltou aos procedimentos protocolares. Cerca de 50 mil pessoas estiveram na Esplanada dos Ministérios, segundo estimativa da Polícia Federal, para acompanhar um desfile pensado para aproximar Lula dos militares.

O desfile teve segurança reforçada e o público teve de fazer cadastro prévio na internet.

Lula preferiu não repetir a cerimônia da independência que fez no início do primeiro mandato. Em 2003, o presidente inflou a festividade do Dia da Independência para atrair mais espectadores e contou com a participação intensa do marqueteiro Duda Mendonça.

A preparação do desfile deste ano foi estudada para retomar o tom institucional. A ideia foi fazer um contraponto a Jair Bolsonaro que usou a comemoração para fazer campanha.

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