Na petição apresentada à Justiça nesse domingo, 15, o deputado federal André Figueiredo (PDT) recorreu a uma decisão anterior da magistrada Maria de Fátima Bezerra Facundo para seguir no comando do partido no estado.
A juíza é a mesma que, dias atrás, decidiu contrariamente ao entendimento de Figueiredo, restituindo o diretório do PDT cearense, que havia sido dissolvido após atuação do comando partidário local, à frente do qual estava então o parlamentar.
Foi apenas depois dessa reviravolta que o senador Cid Gomes pode retomar a convocação para reunião que iria eleger uma nova executiva da legenda.
Já na liminar concedida ontem, a titular da 28ª Vara Cível de Fortaleza menciona que o autor (Figueiredo) afirma que "teve seu mandato garantido na presidência da agremiação estadual até 31/12/2023 por força da decisão proferida por este juízo no processo de nº 0267686-77.2023.8.06.0001" (que revogou a inativação do diretório).
Na mesma ação, o deputado "sustenta que, se o diretório regional do PDT teve seu mandato garantido até 31/12/2023 por força da decisão proferida no processo, por lógica o mandato de todos os membros da atual executiva regional também foi garantido até a data de 31/12/2023".
Na prática, Figueiredo usou a manifestação de Bezerra Facundo a seu favor, de modo a continuar à frente da executiva trabalhista. (Henrique Araújo)