O presidente Lula (PT) defendeu a conclusão de um "acordo definitivo" entre o Congresso Nacional e o governo sobre a distribuição e a execução das emendas parlamentares, verbas que têm sido alvo de bloqueios pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Em entrevista coletiva nesta quinta-feira, 30, Lula disse que as emendas parlamentares foram uma conquista dos deputados e senadores durante um "governo irresponsável", em referência à gestão de Jair Bolsonaro (PL).
"Então, elas existem. Nós estamos agora com decisões da Suprema Corte, do ministro Flávio (Dino), e nós vamos negociar para ver se se coloca um acordo definitivo entre a Câmara e o Poder Executivo."
Lula continuou: "Se tiver que dar emenda, vamos dar emenda subordinada e orientada a projetos de interesse do Estado brasileiro, sobretudo, na área da educação, na área da saúde, na área do transporte. É assim que a gente vai trabalhar."
O presidente afirmou que não terá dificuldades nas próximas gestões do Senado Federal e da Câmara dos Deputados, cujos favoritos para as eleições são Davi Alcolumbre (União-AP) e Hugo Motta (Republicanos-PB).