Principal nome do PSB cearense, o senador Cid Gomes defendeu o único deputado federal hoje do partido no Estado, Júnior Mano, acusado de participação em esquema de compra de votos.
"É uma denúncia entre aspas, não é da Polícia Federal, é da ex-prefeita de Canindé, que foi derrotada por um grupo político, por um partido, que é o meu partido, que é o partido agora do Júnior Mano, e é natural que ela tenha queixas, né?", afirmou, em referência a Rozário Ximenes (Republicanos).
"Inclusive, eu fui ver a denúncia, quer dizer, a denúncia dela, o depoimento dela. Ela fala até o nome dele errado, ela fala assim: 'Júnior Elmano'. Uma pessoa que foi derrotada na eleição e que resolveu jogar farinha no ventilador, né? E é natural, eu não acho natural que ela faça, cometa leviandades, faça acusações sem provas, e pode ter certeza que acusações sem provas, há", completou o ex-governador do Estado, em conversa com o repórter João Paulo Biage, correspondente do O POVO em Brasília.
Cid reclamou do vazamento de informações da investigação hoje no Supremo Tribunal Federal (STF), que está em sigilo de Justiça. Ele disse ter tido acesso ao teor da denúncia, e que não há nada que incrimine o deputado.
Segundo o senador, a acusação da ex-prefeita, que deu origem à investigação, é bastante vazia. Pode ir atrás da eleição em Canindé, que não teve gasto, não teve abuso de poder, aliás, teve da prefeitura para o candidato da prefeitura", acrescentou.
Quanto a Bebeto Queiroz (PSB), também do PSB, que foi eleito prefeito de Choró e estaria envolvido na denúncia de compra de votos, Cid disse não ter elementos para falar do caso.