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Bolsonaro pretende ir a ato pró-anistia em Brasília se "saúde permitir"
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Bolsonaro pretende ir a ato pró-anistia em Brasília se "saúde permitir"

|Após cirurgia| Ex-presidente convocou para caminhada pacífica que será realizada nesta quarta-feira, 7, em Brasília
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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) (Foto: SERGIO LIMA / AFP)
Foto: SERGIO LIMA / AFP O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL)

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou que pretende participar do ato pró-anistia dos condenados pelo 8 de janeiro, que está marcado para acontecer em Brasília (DF), nesta quarta-feira, 7.

Em publicação nas redes sociais, Bolsonaro convocou seguidores para o ato e disse que tentará estar presente "se a situação de saúde do momento permitir". 

Segundo Bolsonaro, o ato será uma caminhada pacífica em direção ao Congresso Nacional, dia 7 de maio, às 16h. "Pela anistia humanitária!", disse o ex-presidente.

Neste domingo, 4, ele recebeu alto da internação que durou 22 dias, onde foi submetido a uma nova cirurgia para corrigir obstrução intestinal.

Bolsonaro foi internado em 11 de abril, com fortes dores abdominais. Ele passou 17 dias na unidade de terapia intensiva (UTI), antes de ser transferido, na última quarta-feira, para a área de internação. O ex-presidente foi operado em 13 de abril para corrigir uma obstrução intestinal, uma complicação derivada de uma facada que sofreu durante um comício de sua campanha eleitoral em 2018.

O ex-presidente saiu andando e sorridente do DF Star e foi recebido por um coro de apoiadores, que gritavam "Mito!". "Obrigado, meu Deus, por esse milagre", publicou horas antes no X, dizendo que voltava para casa "renovado".

Na porta do hospital, os médicos de Bolsonaro destacaram a sua boa recuperação. Mas a equipe médica que vem tratando do ex-presidente já recomendou que ele não participe de qualquer ato público nas próximas semanas.

“Nós passamos as instruções para o presidente para que ele não participe diretamente do ato, presencialmente, porque isso não seria recomendado neste momento”, disse o cirurgião Cláudio Birolini, que liderou a equipe médica na cirurgia.

 

 

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