O presidente da Câmara Municipal de Fortaleza (CMFor), Leo Couto, desembarcou em Brasília com a agenda cheia. Ele participou de evento para apresentar programas implementados no legislativo local, teve encontro com o ministro Camilo Santana (PT) e, nesta sexta-feira, 29, participa da Convenção Nacional do PSB. Por lá, ele vai se encontrar com o senador Cid Gomes (PSB), que dá indícios que não voltará ao Senado Federal em 2027.
A ideia de Cid de lançar Júnior Mano (PSB) candidato encontra resistências dentro da sigla. Os 5 senadores do PSB têm fim de mandato em 2026 e ele é quem tem mais chances de voltar. Para o PSB, Cid seria uma vaga garantida para o partido, algo que Leo Couto concorda.
“Estou tentando [convencer Cid]. Estamos conversando. O senador Cid seria a ‘bola de segurança’ do PSB. É um dos maiores políticos que eu conheci na minha vida. Inspiração, também, para mim como político. É senador, então tem o direito de concorrer novamente, mas a gente respeita a decisão que ele tomar. Ele pensa muito no partido, em crescer o partido, que o partido venha nessa toada, principalmente no Estado do Ceará. Eu tento convencê-lo, converso com ele para ser candidato, porque eu acho que ele tem muito a dar pelo nosso Estado aqui no Senado Federal”, apontou.
É raro ver um candidato natural à reeleição e com grande favoritismo a voltar ao cargo abrir mão da cadeira, ainda mais no Senado Federal, que dá 8 anos de mandato. Cid, porém, tem outras prioridades: ele quer o crescimento da bancada federal do PSB e a reeleição de Elmano de Freitas (PT) ao Governo do Estado.
“A gente ampliar os deputados estaduais e, principalmente, os deputados federais é para a gente ter mais representatividade aqui no Congresso Nacional, ter mais voz e ter mais votos. Então, é de fundamental importância que a gente amplie os nossos quadros de deputados federais e, obviamente, o primeiro passo foi com a conquista de várias prefeituras no Estado de Ceará”, apontou o presidente da CMFor.
Em Brasília, Leo Couto apresentou dois modelos de sucesso da CMFor, que ele projeta que seja replicado em todo o Brasil. O primeiro é inédito: um programa de inclusão que prevê a contratação de mais pessoas com deficiência. “Nós somos a primeira Câmara de uma capital a ter a gestão de inclusão e eu acho que isso deve se estender a todas as capitais e a todas as câmaras do Brasil, você ter a gestão de inclusão, dar mais oportunidade a todas essas pessoas”, avaliou.
A outra meta é tornar a CMFor 100% digital e gerar impactos à Natureza. Até o fim de 2025, Leo Couto quer acabar com o uso do papel na casa. “Nós acabamos 40% do papel nesse primeiro módulo que nós lançamos, a CM4 Digital. E a ideia é até o final do ano a gente acabar 100% do papel na Câmara de Fortaleza”, concluiu