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"Há uma tentativa de me calar pela justiça", diz Ciro Gomes
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"Há uma tentativa de me calar pela justiça", diz Ciro Gomes

Pedetista diz estar sendo vitima de perseguição como forma de tentar fazê-lo calar. Porém, adianta que continuará denunciando desmandos
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FORTALEZA, CEARÁ,  BRASIL- 06.05.2025: .Ciro Gomes se reúne com deputados de oposição na Assembleia Legislativa do Ceará Foto:  /Daniel Galber Especial para O POVO) (Foto: Daniel Galber - Especial para O Povo)
Foto: Daniel Galber - Especial para O Povo FORTALEZA, CEARÁ, BRASIL- 06.05.2025: .Ciro Gomes se reúne com deputados de oposição na Assembleia Legislativa do Ceará Foto: /Daniel Galber Especial para O POVO)

O ex-ministro Ciro Gomes (PDT) é alvo de uma interpelação judicial apresentada pela Advocacia-Geral da União (AGU), em nome do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), após declarações em que associa o petista a supostos crimes relativos ao programa "Crédito do Trabalhador". As declarações foram feitas por Ciro em vídeos divulgados nas redes sociais.

A denúncia da AGU indica que as falas do ex-ministro imputam a Lula os crimes de peculato (crime praticado por um servidor público que se apropria de dinheiro ou qualquer bem a que tenha acesso em razão do cargo) e corrupção passiva, ofendendo sua honra. A ação foi protocolada na 11ª Vara da Justiça Federal do Ceará e solicitava que Ciro se manifestasse até dia 2 de junho. Contudo, ele não apresentou defesa e pode ser alvo de ação judicial pelo crime de calúnia contra o petista.

Em vídeo publicado no sábado, Ciro afirmou que considera a medida uma perseguição pela via judicial. "Nos últimos anos, eu tenho procurado suportar, em silêncio, um enorme 'lawfere'. Você sabe, é a manipulação, no Brasil, do próprio Judiciário para a perseguição de pessoas que são vistas como inimigas dos poderosos. E seguiu: "Agora, finalmente, o maior dos agentes dos agiotas, o presidente Lula, ele mesmo, do alto da sua covardia e, manipulando o próprio poder da Presidência da República, entra nesse jogo judicial na tentativa de me calar".

Ciro argumenta que não teve a oportunidade de comprovar a veracidade das alegações, uma vez que a interpelação não permite o uso da chamada "exceção da verdade", recurso jurídico possível em ações por calúnia. (Marcelo Bloc)

 

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