Em mais um evento do Processo das Eleições Diretas (PED) para a direção do PT no Ceará, o deputado federal José Guimarães (PT) afirmou, em defesa da candidatura de Antonio Alves Filho, o Conin, seu aliado, que a postulação de seu grupo está mais forte do que nunca.
A declaração do político ocorreu durante o evento organizado na cidade de Sobral, a 272,2 km de Fortaleza. Ele se referiu ao aliado com as seguintes palavras: “Ainda dizem que nossa candidatura não pode! Mais forte do que nunca.”
Conin é o atual presidente do PT Ceará e candidato à reeleição para continuar no comando da sigla no Estado. A disputa pela direção do partido do governador Elmano de Freitas (PT) é fundamental nas articulações internas para as indicações de candidaturas nas eleições de 2026.
Em outro evento relacionado ao processo de candidatura, falas do deputado mostraram um reforço a sua pré-candidatura. A permanência de Conin seria estratégia para fortalecer a possível candidatura de Guimarães ao Senado nas eleições de 2026. O eleito vai traçar as estratégias em uma eleição de governador, deputado estadual e federal, senador e presidente da República.
Além de Conin, concorre à direção estadual do PT no Ceará a vereadora Adriana Almeida, que conta com o apoio da ex-prefeita de Fortaleza e também deputada federal Luizianne Lins (PT).
Na eleição de 2026, duas vagas para o Senado estarão em disputa com o fim dos mandatos de Cid Gomes (PSB) e Eduardo Girão (Novo). Uma das vagas na chapa de reeleição do governador Elmano de Freitas é disputada pelo partido de Cid Gomes, que diz não querer concorrer novamente. Um nome citado é o do deputado federal Júnior Mano.
Na corrida também está Guimarães, que mantém sua pré-candidatura mesmo diante de falas que consideram o amplo grupo que dá sustentação ao governo Elmano. MDB, Republicanos, além do PSB, se movimentam pelo espaço.
Internamente, a candidatura de Conin unificou campos no PT. “Essa unidade é estratégica. O PT do Ceará está governando, ao mesmo tempo, o Brasil, o Estado e a capital, Fortaleza. Precisamos de um partido forte, organizado e conectado com as bases para sustentar esse projeto coletivo”, afirmou Guimarães à época.
Nas articulações para o pleito, marcado para o próximo dia 6 de julho, o campo liderado por Luizianne rejeitou a possibilidade de se retirar da disputa e decidiu manter todas as candidaturas à liderança do partido.