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Depoimentos do "núcleo 2" serão entre 14 e 21 de julho
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Depoimentos do "núcleo 2" serão entre 14 e 21 de julho

Ação do golpe. STF
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Rumble e Trump Media alegam que Moraes violou a Primeira Emenda da Constituição dos EUA, que garante liberdade de expressão (Foto: Nelson Jr/SCO/STF)
Foto: Nelson Jr/SCO/STF Rumble e Trump Media alegam que Moraes violou a Primeira Emenda da Constituição dos EUA, que garante liberdade de expressão

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), marcou as datas para ouvir as testemunhas de acusação e de defesa dos denunciados do "Núcleo 2" na ação penal que apura tentativa de golpe de Estado. Os depoimentos serão por videoconferência entre 14 e 21 de julho e incluem as oitivas do vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) e o deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP).

Os filhos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) serão ouvidos no dia 16 de julho na condição de testemunhas de Filipe Martins, ex-assessor de Bolsonaro e acusado de elaborar a chamada "minuta do golpe". Ele também é acusado de monitorar o ministro Alexandre de Moraes e articular ações com a Polícia Rodoviária Federal (PRF) para dificultar o voto de eleitores do Nordeste nas eleições de 2022.

Junto com Filipe Martins, o "Núcleo 2" é composto por outros cinco réus que respondem pelos crimes de tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado, participação em organização criminosa armada, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.

Ainda de acordo com o cronograma, no dia 14 de julho será ouvido o tenente-coronel Mauro Cid, que fechou acordo de colaboração premiada. Em seguida, começam os depoimentos das testemunhas de defesa. Ao todo, foram indicadas 118 testemunhas. Algumas são comuns a mais de um réu.

Testemunhas com prerrogativa de foro (senadores, deputados e outras autoridades) podem escolher local, dia e horário para depor. As defesas terão cinco dias para informar se há necessidade de mudar o agendamento prévio.

Na mesma decisão, o ministro rejeitou pedidos de oitiva de Walter Braga Netto, Rafael Martins, Jair Bolsonaro, Anderson Torres, entre outros investigados. Segundo o relator, a jurisprudência do Supremo veda a possibilidade de oitiva de corréu e de réus em processos conexos na qualidade de testemunha ou de informante. (Agência Estado)

 

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