O deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) pediu que os Estados Unidos "mandem uma resposta" para o que ele classificou como "novo modelo de censura brasileiro" e afirmou que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes está desafiando o presidente americano Donald Trump. "O que ele está fazendo é basicamente uma humilhação. E ele está desafiando o presidente Trump na frente de todos". Eduardo afirmou que o ministro está "dobrando a aposta". "Portanto, é muito, muito urgente que os Estados Unidos, o país da liberdade, mandem uma resposta para esse regime. Não deixem que o modelo de censura brasileiro, ou o modelo de lawfare brasileiro, seja exportado para outros países"
O senador Flávio Bolsonaro (PL) publicou na rede social X que "o justo" seria que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, suspendesse a tarifa de 50% sobre as importações de produtos do Brasil e, em vez disso, aplicar sanções individuais a quem supostamente pratica perseguições para interesses próprios. Ele em seguida apagou a publicação
Filho do ex-presidente, o vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (PL) expressou sofrimento com a situação. "Como filho, não é fácil ver o homem que mais admiro sendo tratado dessa forma. Dói ver meu pai sendo censurado, calado, proibido de sair do País, sofrendo buscas arbitrárias, enquanto assassinos e corruptos vivem de forma livre no nosso País"
Rival histórica de Bolsonaro, a deputada Maria do Rosário (PT-RS) disse que a operação diminui o risco de fuga do ex-presidente. “Não dá pra deixar esse criminoso fugir. Bolsonaro começa a ser responsabilizado por seus crimes contra o Brasil”, disse a deputada
Ex-aliada de Bolsonaro, a ex-deputada federal Joice Hasselmann usou as redes sociais para ironizar o ex-presidente. "Toc, toc, toc, três batidinhas na porta, e no outro lado, Bolsonaro pergunta: quem é? E a resposta é: é a Polícia Federal", disse a ex-deputada em vídeo publicado nas redes sociais
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), falou que Bolsonaro sofre "humilhação" e é vítima de "sucessão de erros". Destacou ainda a "dor de não poder falar com um filho". "Não haverá paz social sem paz política, sem visão de longo prazo", acrescentou